A partir do dia 14 de junho, passa a ser obrigatória a utilização de reconhecimento facial para o acesso de torcedores nos estádios do Brasil, com capacidade superior a 20 mil lugares, segundo a Lei Geral do Esporte (Lei 14.597/2023). A Imply divulgou que nos últimos anos, muitas agremiações começaram a fazer as primeiras instalações deste modelo, de forma parcial nas arenas, segundo a organização, o objetivo principal era testar a nova tecnologia
Segundo os pesquisadores, o reconhecimento facial é um fator que pode ser considerado a inovação dos clubes brasileiros. Pois, afirmam que a tecnologia contribui para que os torcedores tenham uma experiência de acesso mais rápida e conveniente, por conseguirem acessar somente com o rosto, sem precisar carregar mídias físicas ou cartões. De acordo com a análise, a nova tecnologia trouxe praticidade aos torcedores, além de praticamente acabar com as práticas de o cambismo.
Reconhecimento facial e o uso de IA
Com o uso de inteligência artificial e aprendizado profundo, a tecnologia autentica a identidade comparando com alta velocidade e precisão as características exclusivas do rosto humano com os dados disponíveis no banco de dados. A pesquisa mostrou que o sistema armazena as impressões faciais como chaves de autenticação, garantindo uma verificação confiável. Após isso, o sistema verifica se o usuário possui autorização para acessar o local. Se autorizado, o acesso é liberado automaticamente por meio da abertura de portas ou catracas, conforme as permissões predefinidas.
Os especialistas apontaram que esses investimentos superam os R$ 100 milhões com a tecnologia. E também foi estimado que o custo total de operação, incluindo montagem das catracas e manutenção, varie entre R$ 4 e R$ 9 milhões, a depender do tamanho de cada estádio.
“O reconhecimento facial é um avanço fundamental no combate à atuação de cambistas e na garantia de mais conforto e segurança para os nossos torcedores e sócios. Já notamos uma melhora significativa neste aspecto em 2025, e também uma economia relevante ao reduzirmos fraudes nos acessos ao estádio”, destacou o presidente Marcelo Teixeira.