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Mobile banking se consolida como o canal preferido do brasileiro

Mobile banking se consolida como o canal preferido do brasileiro

Estudo da Febraban mostra que serviço responde hoje por 34% do total das transações, representando um crescimento de 96% em relação a 2015

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O uso do mobile banking superou do internet banking, respondendo por 34% do total das transações. O fato consolida o canal como o preferido dos brasileiros, responsável por 21,9 bilhões de transações bancárias no ano passado, representando um crescimento de 96% em relação a 2015. Os dados foram apresentados hoje pela Febraban por meio da 25ª Pesquisa de Tecnologia Bancária 2017, realizada em parceria com a Deloitte.

 

“O crescimento é reflexo dos investimentos do setor em experiência do usuário, serviços personalizados, além da maior penetração de smartphones ao redor do País”, explica Gustavo Fosse, diretor setorial de Tecnologia e Automação Bancária da Febraban.

 

Em termos de participação, o mobile conta com 34% do total das operações seguido pelo internet banking (23%). Considerando-se apenas as transações com movimentação financeira, o salto foi ainda mais representativo: 140%, passando de 500 milhões, em 2015, para 1,2 bilhão. Em termos de evolução histórica, o volume quadruplicou nos últimos três anos.

 

Cerca de 9,5 milhões de clientes já realizam mais de 80% de suas operações por esse canal e o uso do mobile deve crescer ainda mais com o avanço das contas totalmente digitais. Atualmente há quase um milhão de contas totalmente eletrônicas e a expectativa é que esse número chegue a 3,3 milhões até o final do ano.

 

“O consumidor demonstra confiança nos canais digitais e o setor vem investindo para oferecer mais funcionalidades e segurança para as transações bancárias”, afirma Fosse.

 

De fato, o estudo aponta que as principais prioridades dos bancos em mobile banking devem focar em melhorias das transações com movimentação financeira (77%), customização (54%) e acessibilidade (46%). Já os investimentos em internet banking devem priorizar customização (62%), acessibilidade (54%) e integração multicanal (46%). Juntos, internet e mobile, respondem por 57% do total de movimentações financeiras.

 

Recuo de investimento

 

A queda de investimento em TI (de R$ 19 bi em 2015 para R$ 18.6 em 2016), segundo Fosse, é “natural”, considerando a retração da economia e o barateamento de algumas tecnologias. Desse total, 45% destinaram-se ao desenvolvimento de software, 35% ao hardware, 19% Telecom e 1% a outras tecnologias (não especificadas).

 

No entanto, os investimentos e despesas feitos pelo setor financeiro mantiveram os mesmos níveis do Governo, que historicamente sempre foi o mercado que mais investiu nesse segmento, atingindo o percentual de 14% – um ponto percentual acima da média mundial.

 

Avaliando os investimentos e despesas relacionadas à implantação de novas tecnologias, computação cognitiva e analytics despontaram como as que mais demandaram capital em 2016, sendo responsáveis por 24% e 47% do total, respectivamente. Isso demonstra uma tendência cada vez maior entre os bancos de entender o perfil dos seus clientes para melhor atendê-los. Além disso, o levantamento mostra que 65% dos bancos estudam a implantação de blockchain.

 

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