Edit Content

Menu

Inovações tecnológicas viabilizam sustentabilidade do setor de saúde

Inovações tecnológicas viabilizam sustentabilidade do setor de saúde

Uso de Inteligência Artificial e wearables fazem parte das novas tendências para o setor. Dados como atividades físicas e informações cardiológicas são algumas das medidas preventivas para ajudar na redução de risco de doenças e no aumento do nível de eficiência nos atendimentos e protocolos assistenciais

Compartilhar:

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on email
Share on whatsapp

No 8° Encontro Fleury de Jornalismo em Saúde, realizado na última quarta-feira (8), a presidente da empresa, Jeane Tsutsui, destacou um dos desafios enfrentados pela medicina brasileira: o envelhecimento populacional. Neste cenário, a coordenação de cuidados se torna uma prioridade, uma vez que exige maior atenção.

 

Conforme dados do IBGE, o número de pessoas com 65 anos ou mais cresceu 57,4% em 12 anos. Como resposta a essa demanda, a tecnologia se torna uma aliada ao oferecer soluções inovadoras para a prevenção de doenças e sustentabilidade do setor, assim como os avanços tecnológicos. “A nova realidade faz com que a inovação e tecnologia sejam pilares fundamentais, pois garantem a aplicação de dados, inteligência artificial e trazem avanços importantes na medicina, melhorando a qualidade do atendimento entre médicos e pacientes”, pontua Tsutsui.

 

Como exemplo mais conhecido, a telemedicina já faz parte de um método inovador de atendimento, mas para Andrea Marcon Bocabello, Diretora Executiva de Estratégia do Grupo Fleury, é necessário que a inovação seja um conjunto de parceria em conhecimentos e integração de dados com mais inteligência artificial. Desse modo, os dados são conectados e passados de forma correta, levando a sustentabilidade entre setor público e privado.

 

A “Cabine Telemedicina”, uma parceria entre o Grupo Fleury com o Projeto Gerando Falcões, faz integração com o SUS. Nela, as pessoas se comunicam com um médico, de forma online, e checam suas condições de saúde. Os resultados apontaram que 87,12% dos pacientes possuem resolubilidade em seu atendimento primário, enquanto apenas 12,47% necessitam de um encaminhamento. Sendo assim, os resultados demonstram que as pessoas acabam por buscar especialistas sem necessidade, tornando o custo mais caro para a população vulnerável.

 

Uso de wearables na medicina

 

Além disso, foram ressaltadas as tendências transformadoras na saúde, destacando o movimento em direção à Medicina 4P: preditiva, personalizada, participativa e preventiva. “Anteriormente, as pessoas buscavam atendimento médico, principalmente, quando já estavam doentes, mas essa mentalidade está passando por uma mudança significativa”, afirma Bruno Aragão, Coordenador Médico em Inovação da empresa.

 

Com a regular coleta e utilização de dados, sejam de prontuários ou laboratoriais, o acompanhamento correto de cada paciente desempenha uma função importante, assim como os dados provenientes de dispositivos wearables e que podem oferecer uma visão ainda mais abrangente sobre as condições de saúde dessas pessoas. No entanto, embora esses dados sejam amplamente coletados, muitas vezes permanecem subutilizados.

 

Em decorrência, Aragão destaca o novo lançamento que acontecerá ainda nesta semana, o “Meu Fleury”, que visa superar esse obstáculo ao integrar dados no histórico médico do paciente no prontuário. “Essa abordagem não busca substituir a análise médica, mas sim complementá-la, proporcionando maior compreensão e troca de informações”, cita o coordenador médico.

 

A iniciativa trará dados de atividades físicas e informações cardiológicas coletadas pelos devices Apple para o prontuário do paciente Fleury. Ademais, para garantir a privacidade e a autonomia do paciente, o uso desses dados será regido por termos de consentimento e o paciente terá o controle para adicionar, remover ou restringir o acesso a determinadas informações.

 

Por fim, Aragão ressalta que apesar de toda a inovação tecnológica, a troca de dados não substitui o atendimento cuidadoso conduzido pelo médico. Em vez disso, é uma ferramenta para enriquecer e facilitar discussões sobre hábitos, como a quantidade de exercício físico praticado, por exemplo.