Na última semana, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) divulgou a versão final do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), que destina R$ 23 bilhões em investimentos até 2028 para impulsionar o uso da IA em cinco eixos estratégicos — entre eles, a saúde pública e privada. O plano marca um novo capítulo para a transformação digital do setor, com ações que incluem a automação de prontuários eletrônicos no SUS, maior precisão nos diagnósticos e expansão da telemedicina para regiões remotas.
A proposta do governo prevê o desenvolvimento e validação de soluções como o prontuário falado, que deve ser implementado em até um ano nas redes públicas de teleconsultas. A expectativa é que os impactos positivos se estendam para todo o setor, com a melhoria da qualidade do atendimento médico, diagnósticos mais rápidos e um repositório estruturado de dados clínicos que pode revolucionar a pesquisa e o desenvolvimento em saúde no Brasil.
Segundo os especialistas, com o cenário de avanço tecnológico, médicos empreendedores, clínicas privadas e grupos de especialistas começam a investir em soluções semelhantes – como softwares de inteligência clínica, infraestrutura digital e integração de dados. Segundo a Back4you, empresa especializada no apoio estratégico a médicos de alto faturamento, esses investimentos têm impactos diretos na estrutura tributária e demandam uma nova abordagem de gestão financeira.
“Com a adoção de tecnologias baseadas em IA, muitos médicos passam a operar com ativos intangíveis, estruturas compartilhadas e novas fontes de receita. Isso exige atenção especial à forma como esses investimentos são enquadrados do ponto de vista fiscal”, afirmou Matheus Reis, CEO da Back4you. “Nosso trabalho é garantir que esses profissionais consigam maximizar os benefícios tributários disponíveis, desde a recuperação de créditos até a equiparação hospitalar.”
A Back4you apontou um crescimento no número de médicos que buscam apoio para reorganizar seus negócios, considerando a integração de tecnologia e inovação. Além de orientar sobre os impactos fiscais, a empresa atua na gestão de riscos e compliance para profissionais que estão à frente da digitalização da saúde no Brasil.
Para os especialistas, o momento é oportuno: com o governo investindo R$ 23 bilhões até 2028 para impulsionar a IA em setores estratégicos, os médicos que se anteciparem à transformação digital terão vantagem competitiva, desde que contem com uma estrutura de apoio que viabilizam esse crescimento com segurança jurídica e eficiência tributária.
