O presidente da Vivo, Eduardo Navarro, destacou a trajetória da operadora nos últimos 20 anos. Presente no Brasil desde 1997, a empresa se reinventou não só na oferta de soluções de voz e dados, mas em um portfólio de tecnologias que envolve cloud, conectividade e internet das coisas. Do serviço de banda larga Speedy às aquisições e mudanças de marca, o executivo falou durante o Futurecom que nenhuma outra operadora investiu tanto no Brasil e a meta daqui pra frente é seguir nesse mesmo ritmo.
“Construímos uma das melhores infraestruturas entre os países emergentes com tecnologia capaz de suportar um tráfego de rede que dobra a cada ano. Deixamos de ser uma telco tradicional para ser uma empresa digital, preparada para o mundo de conectividade, big data, nuvem, realidade virtual, internet das coisas e inteligência artificial”, destaca o presidente durante apresentação no palco principal.
E para se posicionar na liderança dessas ofertas, a Vivo acredita que está vivendo hoje uma revolução da quarta plataforma, uma junção de rede, sistemas e serviços em um único lugar. Isso permite aos clientes uma conectividade mais robusta e segura, com controle de dados e interfaces mais amigáveis.
“Os investimentos no setor encolheram nos últimos anos de crise, mas sentimos uma reação positiva do mercado. Nós, por outro lado, mantemos os investimentos na ordem de R$ 8 bilhões ao ano”, acrescenta. Segundo ele, o setor vive um momento de reestruturação de receita devido à queda de voz e demanda de novos investimentos.
Indústrias estratégicas
Na Vivo, os investimentos seguem na linha de digitalização da experiência do cliente com aplicativos, serviços e um sistema de comércio eletrônico para venda de produtos. Na área de computação em nuvem, a operadora aposta em parcerias com players como VMware, NEC e Huawei para ofertar soluções mais completas no segmento enterprise.
E na área de internet das coisas, a companhia vem trabalhando com projetos para ofertar uma solução mais completa, envolvendo uma plataforma aberta para suportar um conjunto de aplicações. Os projetos estão sendo liderados em empresas como a Nestlé com Smart machine. São 500 mil máquinas conectadas em 120 países, em que as soluções de conectividade fazem a gestão em tempo real da distribuição de cafés e processo de logística simplificado, entregando gerenciamento de estoque para melhorar a disponibilidade e nível de serviço ao cliente.
Na Tesla, o conceito aplicado é de carro conectado a fim de entregar mais performance, segurança e controle. No setor de Governo, a Vivo fechou uma parceria com o Reino Unido para redesenhar a estratégia no âmbito energético. São 53 milhões de sensores controlando gás e eletricidade e entregando benefícios como redução de custos e mais automação.
No Brasil, o case de sucesso está sendo protagonizado pelo Hotel Milã em um projeto de Smart building. São 200 dispositivos conectados para permitir o uso eficiente de energia de ponta a ponta, o que já proporcionou 12% em redução de gastos com energia. “Nossa meda é seguir liderando esse mercado, com o comprometimento de gerar riquezas e desenvolvimento para o Brasil”, completa o presidente.