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Tendências em TI e cenário econômico: o que dizem os especialistas?

Tendências em TI e cenário econômico: o que dizem os especialistas?

Road Show Arrow Megatrend reúne players do mercado para antecipar as tendências do próximo ano em tempos de recuperação econômica; investimento em tecnologia terá papel fundamental

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Em um período de (pouca) retomada econômica, a Arrow reuniu hoje, 05, especialistas, profissionais, entusiastas e representantes da indústria tecnológica para fazer um balanço de 2017, expor as expectativas de mercado para 2018 e, por fim, antecipar algumas tendências adereçadas ao cenário de TI. O encontro aconteceu em São Paulo, última capital a receber o Road Show Arrow Megatrends após percorrer outras cidades ao redor do País ao longo do ano. Na visão dos executivos presentes, a perspectiva, tanto do ponto de vista econômico quanto de negócio, é positiva, embora ainda existam desafios a serem a superados.

 

O jornalista Carlos Alberto Sardenberg abriu o evento e fez uma retrospectiva econômica dos últimos anos. Na visão dele, o Brasil está começando a “sair do buraco” e cravou que a retomada econômica ainda é baixa, porém estável. “Antes havia apenas um crescimento no consumo, mas agora temos a volta do investimento depois de 35 trimestres seguidos”, disse em tom otimista.

 

Mas não foi apenas o jornalista quem foi desafiado a antecipar tendências para o próximo ano. Ao final do seu balanço econômico, Sardenberg convidou representantes de alguns players, que compõem o portfólio da empresa, a fazer as próprias previsões, considerando as perspectivas atuais e as intenções de mercado em que atuam.

 

Internet das Coisas

 

Para Ricardo Brognoli, presidente da HPE Brasil, a Internet das Coisas será a responsável por uma considerável geração de novos negócios, trazendo mais conforto e agilidade na comunicação entre empresas e pessoas. O desafio, na visão do executivo, está em como os data centers irão processar toda essa massa de dados e na forma como as instituições utilizarão essas informações para transformar a relação entre usuários. O executivo ressaltou que são nos tempos de crise que a tecnologia ajuda empresas a saber onde devem investir.

 

Hiperconvergência

 

Fabiano Ornelas, Sr. Channel Sales Director da Dell EMC, abordou as mudanças que os ambientes de TI passaram nos últimos anos, da chamada primeira plataforma até a terceira. O executivo afirmou que empresas devem investir na criação de uma infraestrutura capaz de convergir com essas novas tecnologias de maneira mais otimizada. Ornelas disse ainda que a tecnologia será a base para qualquer negócio em 2030, seja para a pequena, a média ou a grande empresa.

 

Transformação Digital

 

Edson Dias Siqueira, diretor de Vendas da Fujitsu Brasil, destacou a mudança da relação entre os times de TI e negócios. Segundo ele, a TI sempre trabalhou com orçamentos definidos. No entanto, os dias de hoje exigem um cenário mais diferenciado e dinâmico, onde o comando da empresa terá que assumir uma nova postura na gestão de projetos, envolvendo principalmente muita “experimentação”. Para 2018, o executivo acredita na força da tecnologia que, tanto nos períodos de crise ou no crescimento, sempre causa transformações significativas no mercado como um todo.

 

Futuro Conectado

 

Rômulo Horta, diretor de Marketing da Huawei, enfatizou a importância da conectividade para o futuro e como ela deve estar intrínseca nas relações humanas nos próximos anos. Na visão dele, muitas empresas estão apoiando cada vez mais a automação, “mas as inovações que as empresas precisam passam por conectividade”, disse, acrescentando que a Huawei investe 10% de sua receita em Pesquisa e Desenvolvimento a fim de trazer isso de diferentes formas para o mercado. Além disso, Horta ressaltou o papel da tecnologia na recuperação econômica. “20% de investimentos em TIC representam um aumento de 1% no PIB”, finalizou, mencionando um estudo do GCI.

 

Segurança da Informação

 

A evolução dos negócios trouxe um risco digital para as companhias e cidadãos. Os ciberataques são um desafio real e exigem preocupação dos líderes de negócios a partir do momento que dados sensíveis são postos em ambientes virtuais. Por essa razão, Fabio Picoli, country manager da Trend Micro Brasil, afirma que não existem sistemas 100% seguros, mas há formas de entregar tecnologias com maiores chances de mitigar o fator de risco. O executivo disse ainda que a empresa nunca deixou de acreditar no País e continua os investimentos locais, como num programa de certificação previsto para o início do próximo ano.

 

Continuidade de negócios

 

A transformação digital demanda dos negócios um desafio e tanto: disponibilidade. Seja por um problema técnico ou um ataque hacker, a empresa precisa estar disponível para os clientes. Para Rodrigo Aliaga, Channel Manager Brasil da Veeam, ter tecnologias que atendam as SLAs em caso de falhas é cada vez mais fundamental para a sobrevivência do negócio. Aliaga destacou ainda que as empresas hoje são desafiadas a fazer mais com menos.

 

Cloud Computing

 

Quando o assunto é tendência, não é novidade que todo esse conjunto de inovações mencionadas anteriormente funcionará na nuvem. Segundo Kleber Oliveira, Head of Alliance & Partner Organization da VMware, a proposta da companhia é organizar todo esse ambiente por meio de uma plataforma que integre soluções e serviços a fim de trazer mais agilidade para o negócio. O executivo também reforçou que a expectativa de crescimento da empresa é de 15% no próximo ano e que novas parcerias baseadas no conceito multicloud deverão ser lançadas em breve.

 

“A Arrow investe e acredita no País. Apesar de qualquer crise, o Brasil é maior que isso. Os empresários têm a obrigação de olhar essas mazelas de forma positiva e continuar acreditando, pois isso não deve servir como obstáculo para o progresso”, finalizou Ronaldo Miranda, VP & General Manager da Arrow Brasil, destacando que a empresa mantém um crescimento contínuo acima de 40% ao ano.

 

 

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