Com previsão para entrar em operação ainda em novembro deste ano, as instituições financeiras estão na corrida para testes e adequações de sistemas. Diante desse cenário, Luiz Fernando Jardim, gerente de Produtos e Preços da RTM destaca em seu artigo alguns fatores importantes para alertar sobre possíveis risco e falhas
A fase dos testes obrigatórios para as instituições que optaram ou necessitam participar do PIX – sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central – está em andamento e é uma das mais importantes para alertar sobre possíveis riscos e falhas de sistemas, que possam comprometer o seu pleno funcionamento daqui a alguns meses.
Em junho, a iniciativa conquistou a adesão de quase mil prestadores de serviços de pagamentos (PSP), instituições financeiras (IF) e instituições de pagamentos (IP), sendo que cerca de 120 solicitaram participação direta na plataforma. O restante deve se conectar indiretamente, por meio de quem está ligado ao sistema.
Para a integração, é preciso ter uma infraestrutura de conectividade de alta disponibilidade que siga as exigências de segurança e especificações do setor, além de um ambiente robusto para a hospedagem das aplicações desenvolvidas. O custo de investimentos com implantação, manutenção e gerenciamento especializado pode acabar sendo alto para quem optar por realizar internamente.
Desde que o PIX foi anunciado, diversas instituições buscaram fornecedores de tecnologia para atender aos requisitos do sistema, que facilitará a transferência de valores entre pessoas, empresas ou governos, funcionando 24 horas por dia, sete dias por semana.
A melhor forma de cumprir estas exigências é buscar um fornecedor que esteja inserido no ecossistema financeiro, de preferência com suporte específico, adequação às regulamentações e normas (compliance) e conectado aos principais órgãos necessários para o funcionamento de todo o mercado.
Um outro fator importante a ser considerado neste momento é o reforço da segurança contra fraudes ou possíveis ciberataques, evitando vulnerabilidades no sistema. Com o PIX, as transações passarão a ser realizadas a qualquer momento do dia, isso exige que a instituição redobre sua atenção para a disponibilidade do serviço e segurança para garantir a proteção de seus dados e de seus clientes. Um monitoramento realizado por um equipe especializada, por exemplo, é essencial, e um serviço anti-DDoS aplicado aos links de internet podem reforçar a proteção contra ataques de negação de serviço.
Estar preparado para se conectar ao PIX vai exigir que as empresas invistam em soluções inteligentes e em fornecedores qualificados para atender instituições financeiras. É o mais indicado para quem quer ter segurança e eficiência, sem perder o foco no que é mais importante para o negócio.
*Por Luiz Fernando Jardim, gerente de Produtos e Preços da RTM