A iniciativa criada pelo banco para levar a imersão do Metaverso às empresas tem o objetivo de engajar o público interno e promover a cultura de inovação
O Metaverso Experience, ação do Bradesco com foco no público interno e com o objetivo de promover a cultura de inovação, recebeu a participação da Globant, em que se apresentou solução para os mais de dois mil colaboradores e executivos da instituição financeira nas unidades de Alphaville, Cidade de Deus e no inovabra, ecossistema de inovação do Bradesco.
Para o Metaverso Experience, a Globant levou o seu projeto educacional direcionado ao aprendizado dos conceitos e pilares que definem o Metaverso, no qual a ideia era familiarizar os participantes com essa tendência tecnológica, que integra o real e o virtual, além de proporcionar experiências imersivas para os participantes. O conteúdo criado para essa ação faz parte de uma proposta de roadshow que será levada pela Globant para diferentes empresas no Brasil visando promover o tema.
Para o banco, é muito importante atuar no futuro da internet (WEB 3.0), que possibilitará novos modelos de interação com clientes e novas formas de monetização de produtos e serviços. No entanto, a instituição acredita que o aculturamento interno é um passo fundamental nesse processo.
“Antes de criar produtos, precisamos entender na prática como funciona o metaverso para que possamos iniciar uma jornada de desenvolvimento de ofertas pautadas em insights que mudem a experiência de nosso cliente por meio de tecnologias que o banco já possui”, comenta Fernando Freitas, head de inovação do Bradesco.
“Quando falamos sobre Metaverso, muito do que está sendo construído segue no campo da experimentação. Tecnologias como realidade mista, blockchain, games e inteligência artificial são combinadas para formar a nova tendência que vai reinventar as relações comerciais e sociais. Nossa proposta é levar esses conhecimentos de forma prática às empresas e, no caso do Bradesco, aplicamos nosso conhecimento a todos os colaboradores dentro do evento criado pela corporação”, explica Evandro Reis, vice-presidente de Tecnologia e Business Development na Globant.
Na ocasião do Metaverso Experience, a Globant apresentou seu programa, que contempla seis pilares fundamentais:
On boarding: etapa para aprender os primeiros conceitos em torno do Metaverso;
Dispositivos usados: neste ponto, o foco será o uso de smartphones, tablets e óculos de realidade aumentada, entre outros.
Economia: uma das características do Metaverso é seu contexto de economia própria, como o conceito de NFT (em português, Token Não Fungível), Ethereum, criptomoedas. Neste tópico, o visitante participa do processo de publicação e comercialização de uma NFT.
Economia fechada: apresentação de outros metaversos para que o participante entenda como funciona a plataforma, como o Roblox, um mundo virtual com seu próprio dinheiro.
Imersão: experiência figital, isto é, física e digital por meio de recursos como Realidade Aumenta e Realidade Virtual. Um exemplo é mostrar um sanduiche virtual numa mesa física.
Metarealismo: criação de avatares metarealistas, ou seja, representações humanas digitais que têm como característica a similaridade com uma pessoa física, se tornando indistinguível da mesma.
“Nossa intenção é rodar o Brasil para que diferentes organizações possam participar dessa evolução. Sabemos que essa tecnologia vai ser importante para o futuro e as empresas podem entrar no Metaverso mesmo sem haver uma relação direta com seu negócio. O importante é estar preparado para o conceito figital. Um banco, por exemplo, pode entrar na sua forma tradicional transacionando financeiramente o que está dentro do Metaverso”, finaliza Reis.