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Expansão das transações mobile impulsionam segmento financeiro

Expansão das transações mobile impulsionam segmento financeiro

Os números da pesquisa Tecnologia Bancária foram apresentados hoje (28) durante a conferência Febraban Tech e apontam para uma proeminência cada vez mais sólida do mobile banking no cotidiano dos usuários. O cenário demanda estratégias sólidas na segurança dos riscos atrelados à evolução

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A Febraban apresentou a segunda parte da Pesquisa Tecnologia Bancária hoje (28), onde foram apresentados novos insights ligados às operações financeiras movidas pelos usuários, sejam pessoas físicas ou jurídicas. A análise do estudo, produzido com parceria da Deloitte, mostrou que o uso de canais digitais para as transações financeiras sofreu um aumento exponencial no seu uso, especialmente considerando os registros de novos usuários bancários.

 

De acordo com a análise, as transferências bancárias envolvendo mobile e computadores representaram 80% de todas as movimentações em 2022. Esse foi o maior salto da categoria de canais financeiros em 11 anos abordados pela pesquisa. Muito desse movimento, segundo o Diretor do Comitê de inovação e tecnologia da Febraban, Rodrigo Mulinari, foi puxado pela expansão do uso de dispositivos móveis pelos brasileiros, em uma expansão de 54% de seu uso.

 

“Esse avanço fez o mobile se tornar solidamente o caminho mais usado pelos brasileiros para transferências financeiras, independentemente do produto. O único caso de contratação financeira ainda predominantemente não remota são os seguros, mas mesmo ali vemos uma forte tendência de queda no contato direto”, explicou Mulinari em coletiva de imprensa durante o evento.

 

Esses números, segundo os especialistas, justificam o crescimento cada vez maior em investimentos tecnológicos previstos para 2023 – de R$45 bilhões, em um aumento de 39% – e já constatados no ano passado, especialmente considerando o setor de Cibersegurança.

 

Lembrando dos quase 35 bilhões de reais investidos em TI em 2022, Mulinari apontou cerca de 10% desse valor destinado à Cibersegurança. Todavia, ainda se vê poucos movimentos por parte do sistema financeiro em desagregar o valor do orçamento reservado à Segurança da Informação da tecnologia de maneira geral.

 

“Esse é mais um dos grandes investimentos que o sistema financeiro tem feito no em relação à TI. Mesmo em eventos como o Febraban Tech vemos os bancos falando a todo o momento sobre os cuidados necessários com os canais digitais utilizados para transacionar, além de métodos de conscientização e educação do usuário na proteção de seus ativos financeiros”, comentou o executivo.

 

A pesquisa ainda ressaltou que 81% dos bancos participantes oferecem serviços digitalizados de educação financeira e cuidados nos usos de aplicativos móveis e internet banking. Tais serviços têm sido encontrados em diversos meios de contato direto com o usuário.

 

Alertas para a proteção de dados

 

A análise ainda calculou os números mais recentes do Open Finance no Brasil. Em 2022, 20% dos bancos já possuíam entre 11 e 20% de seus clientes consentindo em divulgar os próprios dados dentro desse sistema. No conjunto de doze meses do ano passado, o número de clientes que compartilharam informações subiu 971%, com perspectiva de mais aumento em 2023.

 

Outra descoberta importante refere-se ao uso do WhatsApp como canal de movimentações de recursos. Apesar de ainda estar longe da preferência dos usuários, a expansão de mais de 500% entre 2021 e 2022 mostra uma consistente tendência de crescimento, o que tem motivado diversas companhias a adotarem métodos de atendimento e diálogo com clientes via aplicativo de mensagens.