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Como será o futuro sem dinheiro?

Como será o futuro sem dinheiro?

Pesquisa da Accenture aponta avanço na aceitação de tecnologias existentes e massificação dos pagamentos digitais no País

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A indústria de serviços financeiros está se reinventando diante das rupturas digitais. Novo perfil do consumidor, inovações tecnológicas, participação de diferentes empresas e startups são pontos que grande transformação do setor. E como o cliente está mais exigente, é natural que os meios de pagamentos também passem por mudanças.

Em uma pesquisa realizada pela Accenture, os pagamentos digitais estão próximos de se tornarem massificados e o ponto principal dessa curva de aprendizado é a experiência, que precisa ir além da transação. De acordo com Edlayne Altheman Burr, Managing Director, Banking Strategy Latam da Accenture, os serviços terão que estabelecer conexões emocionais com os consumidores, o que requer entender como as pessoas pensam sobre o dinheiro e inovar para atender às expectativas.

“A indústria de meios de pagamento passa por uma remodelação. Hoje, 71% das instituições financeiras do Brasil já consideram entrar em um consórcio de tecnologia que vão definir as regras dessa indústria”, explica a executiva na abertura da CARDS PAYMENT & IDENTIFICATION 2017, que acontece essa semana, em São Paulo.

A inovação dos modelos causada pelas fintechs também foi tratada como um marco da nova era dos serviços bancários e de pagamentos. O uso da inteligência artificial e a forma como as informações são captadas e tratadas proporcionam novos modelos de interação com o dinheiro. Segundo o estudo, 91% dos entrevistados concordam que a inteligência artificial revolucionará a interação com os clientes.

De acordo com a consultoria, do universo de usuários dos sistemas de pagamento no país, 14% já representam aqueles que aderiram fortemente ao pagamento digital em suas transações. Esse público é formado essencialmente dos chamados millennials. Há, porém, uma maioria de público mais conservador, 37%, que prefere seguir as regras de mercado e ainda usam somente os meios bancários tradicionais.

Cerca de 26% do público pesquisado é formado por empreendedores, que têm necessidades financeiras muito mais complexas do que pessoas físicas. Seu poder aquisitivo é mais alto do que a maioria. Por fim, 23% das pessoas são definidas como “experimentadores”, que necessitam de operações mais simples e ágeis para as operações do dia a dia.

“Os brasileiros são pioneiros no uso de tecnologia, nós gostamos de praticidade, conveniência e inovação. Mesmo tendo um número grande de não bancarizados, o País tem uma grande oportunidade de negócios em meios de pagamentos. Além disso, somos exigentes. Se um player não entregar o que prometeu no serviço, deixamos de ser fiéis e reclamamos nas redes sociais. Ou seja, todos os players precisam cumprir a promessa e entregar um serviço de qualidade”, conclui Edlayne.