O Banco Fibra acaba de migrar integralmente suas aplicações para o ambiente de nuvem da Amazon Web Services (AWS), tornando-se o primeiro banco tradicional com estrutura originalmente on premises a alcançar tal feito. A migração foi feita com o suporte da Claranet Brasil, provedora de serviços gerenciáveis de TI presente no Brasil desde 2016, e ganhou destaque na última edição do AWS Summit SP.
A partir de agora, serviços como Internet Banking, sistema jurídico e de pagamentos, entre outros, rodam integralmente em uma plataforma de nuvem, o que deve garantir um retorno financeiro 6% maior em um período de 5 anos, além de oferecer mais estabilidade e escalabilidade às aplicações, e mais segurança aos clientes e colaboradores da instituição.
De acordo com Mauro Miyazato, especialista de infraestrutura de TI do Banco Fibra e líder do projeto, a empresa está muito animada com o projeto. “Estamos muito orgulhosos em ser o primeiro banco tradicional – não nascido digital – a fazer a migração absoluta e total para a nuvem. Este é sim um motivo para comemorarmos, mas principalmente um grande desafio devido às altas expectativas que os clientes depositam em nós como precursores de uma iniciativa como esta”, comenta.
Heverton Parpinelli, Gerente de Infraestrutura e Operações da instituição e um dos responsáveis pelo projeto, explica que “continuar com datacenters on-premises não parecia mais viável, sobretudo em um cenário com a necessidade de evolução tecnológica cada vez maior e mais ágil. Os equipamentos que eram utilizados estavam se depreciando e a renovação desse parque proprietário teria um custo de investimento maior do que o previsto para realizar uma migração completa e operar na nuvem. Ao adotar a nuvem da AWS, o Banco pode evoluir as plataformas para algo mais inovador e iniciar a aplicação da cultura de DevOps com maior facilidade”.
A migração para a nuvem vai possibilitar ao Banco Fibra maior capacidade de operação, que a partir de agora tem um potencial ilimitado de espaço. Daniel Galante, managing director da Claranet Brasil, destaca que “a mudança também possibilitou uma análise real dos dados que o banco possui, o que pode ajudar a produzir insights mais acurados sobre sua atuação no mercado, além de manter um ambiente mais seguro.
No processo de migração, foram respeitadas todas as regulamentações previstas pelo Banco Central, que no início do projeto ainda não havia definido regras muito específicas para este tipo de transformação digital em instituições financeiras e precisou criar novas normativas para regulamentar a ação. O resultado final garante maior estabilidade do sistema para colaboradores e clientes, além de maior agilidade e menor custo.