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A tecnologia por trás da CCXP

A tecnologia por trás da CCXP

Com apoio da Oi, conectividade e analytics são destaques do festival de cultura pop, que usou a mesma tecnologia de grandes eventos como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos

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Assim como em grandes eventos esportivos como Copa do Mundo e Olimpíadas, os festivais de cultura pop e entretenimento também fazem forte uso da tecnologia. É o caso da Comic Con Experience – CCXP, que aconteceu na semana passada, em São Paulo, e reuniu um total de 262 mil visitantes. O festival de cultura pop contou com 41 horas de programação ininterrupta, 120 horas de live com um alcance potencial de 100 milhões de pessoas.

 

“Para alcançarmos estes números, utilizamos a mesma tecnologia de grandes eventos, como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos. Uma unidade móvel ficou dedicada ao festival para garantir toda a qualidade que precisávamos. Assim, conseguimos levar conteúdo produzido no Brasil para 55 países”, pontua Roberto Fabri, CCO da Omelete Company.

 

Conectividade

 

A Oi foi uma das parceiras tecnológicas e registrou mais de 460 mil conexões à rede Oi WiFi nos 4 dias da CCXP. Essas conexões geraram mais de 7 Terabytes (TB) de dados trafegados – volume 1,22 maior do que foi registrado na final da Copa do Mundo de 2014, em que a Oi também foi a fornecedora de soluções de telecom.

 

Com um portfólio integrado de sistemas de Dados e TI para grandes eventos, a Oi forneceu links de alta capacidade (10Gbps) e instalação de 200 equipamentos para garantir a conectividade e disponibilidade. A operadora também levou o Oi Fibra, seu serviço de internet de alta velocidade que contou com uma infraestrutura de 8 Km de fibra nos pavilhões do São Paulo Expo e antenas para reforço da cobertura móvel 3G e 4G.

 

O Centro de Gerenciamento de Serviços monitorou toda a infraestrutura de Telecom, TI e Segurança da Informação, de forma integrada, contando também com dispositivos de IoT para controle de abertura de portas, energia e temperatura de equipamentos em áreas estratégicas. O tráfego total da rede durante o evento equivale a 1,98 milhão de fotos em alta resolução, 3 mil horas de streaming de vídeo, 350 mil horas de jogo de futebol online e 175 mil horas de jogo de guerra online.

 

“A tecnologia faz parte de todo processo, desde a infraestrutura estabelecida no local para entregar conectividade ao público a análises preditivas de comportamento”, destaca Pierre Mantovani, CEO da Omelete Company. Segundo ele, a empresa conta com equipe interna de TI que atua em modelo híbrido, de desenvolvimento próprio de algumas plataformas a parcerias com players do mercado.

 

Analytics

 

“Como trabalhamos com um público exigente, precisamos de tecnologia que nos permita entender o perfil do nosso cliente, o tipo de produto que ele mais gosta de consumir e as experiências que ele deseja ter durante o festival”, acrescenta.

 

A análise de dados fez da CCXP uma feira diferente se comparada às outras Comic Cons, pois o cruzamento de informações permitiu que a equipe detectasse diversos hábitos especiais do público, desde gosto musical aos games mais jogados no mundo. “Isso nos permitiu criar novos espaços de experiências, tudo lincado ao perfil do cliente”, completa Montovani.

 

Essa inteligência faz parte da integração do CRM com BI, uma análise mais profunda dos dados que permitiu também a identificação da origem do público. Esse ano, 50% das pessoas que passaram pelo festival são de São Paulo e o restante está distribuído pelos demais 26 estados e o Distrito Federal. Isso fez com que a empresa criasse uma agência de turismo para auxiliar os visitantes durante os dias de programação.

 

Daqui pra frente, a ideia é avançar no uso de plataformas de cloud computing, automação na gestão do negócio e implementação de tecnologias com recursos de inteligência artificial, essa última, em parceria com a IBM. “Para o próximo ano, já estamos trabalhando para ampliarmos ainda mais as entregas, sempre atentos à experiência do nosso público”, finaliza Montovani.