De todas as novas tecnologias que prometem uma verdadeira transformação na área de TI, a computação em nuvem é a que está mais avançada em termos de adoção no Brasil. Segundo as previsões da consultoria IDC, o mercado brasileiro de cloud pública deve crescer 20% neste ano, atingindo US$ 890 milhões até dezembro. E por mais que essa tecnologia esteja caminhando para a maturidade, muitas empresas ainda preferem o modelo híbrido, uma combinação do que há de melhor entre nuvem privada e pública.
Atenta a esse cenário, a Vivo Empresas acaba de lançar o Vivo Cloud Plus, um portal de autosserviço para aquisição de nuvem híbrida. O objetivo é estar mais próximo do ciente, com ofertas de soluções mais completas e de fácil instalação com modelo pague pelo uso. Mas a empresa não está sozinha nessa oferta, o portal conta com parceria da VMware, que entra com a virtualização, e Huawei, com a parte de infraestrutura tecnológica.
Segundo Alex Salgado, VP de B2B da Vivo, a oferta está alinhada ao core da estratégia da empresa não só no Brasil, mas em todos os países em que o Grupo Telefonica está presente. “Nossa ideia é atender uma demanda crescente de clientes fazendo a migração para nuvem, sejam eles de médio ou grande porte”, pontua o executivo durante almoço com a imprensa, realizado hoje, 12, em São Paulo. O portfólio da Vivo Empresas conta também com recursos de transformação digital, segurança, IoT e big data.
Salgado explica que a oferta do Vivo Cloud Plus está direcionada para organizações que já tenham uma maturidade em seus data centers e querem migrar para a nuvem. E a parceria com a VMware também faz sentido no Brasil, uma vez que ela se repete em outros países. “Esse acordo é importante para implementamos o melhor da computação na nuvem, com um modelo híbrido que combina a flexibilidade da cloud pública e controle da cloud privada”, acrescenta Fábio Costa, presidente da VMware no Brasil.
Só o tempo pode confirmar para as empresas e CIOs que a nuvem híbrida é o futuro da TI, enquanto isso, os players estão se organizando para entrar nessa onda e colocar na mesa de negociação todos os benefícios de contar com o melhor do modelo híbrido. As promessas vão de computação unificada, automação e gestão aprimorada, à segurança, controle, velocidade e redução de custos.
“Estamos no início de uma nova onda de adoção da nuvem no Brasil. Antevemos uma verdadeira avalanche neste consumo e temos condições de melhorar a performance das empresas”, completa Fábio Costa. Segundo ele, o Market share de 80% da VMware no País contribuiu para essa parceria com a Vivo e promete 20% mais performance se comparada às soluções de concorrentes como Amazon e Microsoft.
Portfólio
Dentre as novidades do Vivo Cloud Plus, que já está disponível para comercialização, o destaque vai para serviços de Auto Scaling e Plan Scaling, que garantem escalabilidade automática e programada; Middleware as a Service, com implementação automatizada de bacos de dados, frameworks de desenvolvimento e servidores; Disaster Recovery as a Service, com sistema de redundância permitindo o uso de máquinas protegidas em caso de desastres, tanto nos data centers Vivo quanto na infraestrutura privada do cliente.
E para as empresas que querem controle integral de todas as aplicações e infraestrutura na nuvem, a Vivo lançará a partir do segundo semestre desse ano, o Vivo Cloud Foundation, um recurso a mais para clientes que querem um ambiente 100% híbrido. “Como temos uma grande base instalada de clientes, essas novidades aumentarão ainda mais nossa presença no Brasil”, conclui Alex Salgado.