A KPMG publicou um guia para que os executivos do setor de varejo possam reduzir a lacuna que existe entre a coleta de dados dos consumidores até o impacto que essas informações trazem efetivamente para o mercado. De acordo com o guia, o varejo orientado por dados pode personalizar a experiência do cliente, otimizar operações, indicar os caminhos na busca por iniciativas individuais e empenho na abordagem unificada.
Dessa forma será possível construir uma base em torno de seis pilares interconectados. O primeiro foi modelo operacional ágil, escalável, centrado nos dados do varejo e que auxilie nas decisões estratégicas para dar conta do volume e a velocidade dos dados. Além dele o guia apontou para estabelecer processos claros que conectem os dados a insights que possam ser acionáveis ao longo de toda a cadeia de valor.
Outro ponto importante é a avaliação da capacidade das tecnologias atualmente em uso e a adoção de ferramentas de ponta para a análise, visualização e implementação da inteligência artificial. E falando em análise também reforçou que era preciso analisar as habilidades técnicas e interpessoais dos funcionários, identificar lacunas, realizar treinamentos e aprimorar as técnicas com as pessoas envolvidas.
A capacitação no uso de dados, que é mudança cultural na qual as pessoas tomem as decisões com base em insights respaldados por dados, e não apenas por instinto, foi outro pilar. Junto da qualidade nas informações, que demanda a identificação dos dados específicos para as funções-chave, rastrear as fontes para garantir a precisão, integridade e avaliar os processos de análise de dados.
O sócio líder de consumo e varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul, Fernando Gambôa, explicou que há uma lacuna entre as experiências online dos usuários e as outras demais ferramentas. Logo limitou a coleta e análise dos dados dos próprios clientes dos varejistas selecionados. ” Muitos varejistas não são capazes de obter insights unificados devido à infraestrutura inadequada, sistemas tecnológicos múltiplos e transformações fora de sincronia. Os empresários precisam de um entendimento e planejamento em profundidade da jornada rumo ao cliente, o que requer que as informações sejam desmembradas e analisadas de maneira conectadas.”