Quase um quarto dos consumidores de Belo Horizonte (23,8%) aguardam a chegada da Black Friday (BF) brasileira para ir às compras. Assim como no exterior, nesse dia, as lojas oferecem diversas ofertas e descontos aos clientes. A estimativa faz parte da pesquisa da Fecomércio MG, que também revela que a maioria (62,2%) planeja gastar valores superiores a R$ 500. Outros 24% afirmaram que ainda não decidiram se aproveitarão as promoções, estando, portanto, suscetíveis às ações do comércio no período.
Neste ano, a Black Friday foi adiantada para 23 de novembro, penúltima sexta-feira do mês, se estendendo, em alguns casos, até a segunda-feira seguinte, a chamada Cyber Monday. A ideia da BF surgiu nos Estados Unidos, na década de 90, e chegou ao Brasil em 2010, consolidando-se como uma das principais datas para o comércio na atualidade, especialmente nos canais digitais. “O sucesso dos últimos anos está ligado ao fato de a data ter se tornado uma excelente oportunidade para que as pessoas antecipem as compras de Natal, aproveitando melhores preços, enquanto as marcas intensificam as vendas e fortalecem sua presença no mercado”, pontua a analista de pesquisa da Federação, Elisa Castro.
Conforme o levantamento, 60% dos clientes querem aproveitar os descontos para garantir os presentes das festas de final de ano. Os artigos mais procurados são os eletrônicos (34,8%); eletrodomésticos (24,6%) e roupas, calçados e acessórios (21,7%). Além dos preços mais baixos, as pessoas esperam encontrar variedade de marcas e produtos (17,2%), além de facilidade de pagamento (17,2%).
Entre os empresários de Belo Horizonte, aproximadamente 35% já se planejaram para a Black Friday, sendo que 47,7% oferecerão descontos acima de 50%. Já 13,6% reduzirão preços entre 45% e 50%. “O percentual de lojas participantes deverá ser maior, uma vez que um expressivo número não havia definido as iniciativas para a data, até a realização da pesquisa”, explica Elisa.
As principais ações ocorrerão nos segmentos de móveis e eletrodomésticos (81,3%); tecido, vestuário e calçados (53,3%); livros, jornais, revistas e papelaria (50%); e outros artigos de uso pessoal e doméstico (50%). A expectativa de cerca de metade dos empresários é de que as ações proporcionem um acréscimo nas vendas em torno dos 25% em relação ao volume rotineiro.