“Eu não sonhei com o sucesso. Eu trabalhei por ele”, frase muito famosa de Estée Lauder, fundadora da grife norte-americana de cosméticos que leva seu nome. Desde o lançamento, em 1946, a empresária almejava a liderança da marca no varejo de cosméticos de prestígio e inovou a atuação no setor envolvendo tecnologia e foco no consumidor. Ela estava decidida a dar às mulheres a oportunidade de se sentirem belas e rapidamente a marca se tornou sinônimo de qualidade e satisfação feminina.
Hoje, a Estée Lauder é a terceira maior do mundo no segmento, está presente em 150 países e conta com 46 mil funcionários globais. No Brasil, a varejista atua desde 2006 e trabalha com marcas próprias além de representar grifes como MAC, Clinique, Smashbox, Michael Kors, entre outras. Ao todo, a operação é realizada em 28 cidades brasileiras, 700 colaboradores locais e 3 sites de comércio eletrônico, o que traz uma complexidade para a equipe de Tecnologia da Informação.
De acordo com Alexandre Oliveira, sênior IT Manager, a Estée Lauder precisava melhorar alguns itens de sistema e infraestrutura das lojas físicas. A demanda era melhorar disponibilidade e performance do PDV, entregar conveniência para os clientes, agilizar o suporte de atendimento reduzindo incidentes, garantir a Segurança da Informação e implementar o compliance com normas internacionais (PCI).
“Somos uma equipe pequena de TI suportando uma grande quantidade de lojas. Nosso foco é mais sistêmico se comparado à infraestrutura, ou seja, para nós, é importante que os equipamentos e a tecnologia entreguem recursos nativamente”, destaca o executivo durante apresentação na 6ª edição do Congresso TI & Varejo.
Padrão internacional
Diante desse cenário, a Estée Lauder contou com a parceria de diversos players, entre eles, a Fortinet. Era preciso buscar soluções que pudessem atender essas necessidades e os parceiros tinham que preencher alguns requisitos como rápida disponibilidade de equipamentos no Brasil; viabilidade de implementar o projeto em seis meses; controle centralizado; adaptação às novas ameaças; entregar o melhor custo benefício; e ter uma atuação global.
Dentre as tecnologias implementadas na Estée Lauder, com padrões de segurança vindos da matriz nos Estados Unidos, o destaque vai para o FortiGate, access point, instalação de servidor dedicado, cabeamento, além de gerenciamento e relatório centralizados.
De fato, o projeto durou seis meses e padronizou toda a infraestrutura das 70 lojas espalhadas pelo Brasil. Essa iniciativa proporcionou à Estée Lauder redução de 15% em incidentes e 99,99% de disponibilidade.
“Hoje, temos uma gestão centralizada, o que diminui muito o esforço de suporte da equipe. Registramos 47% menos visitas às lojas para prestar suporte técnico. Além disso, as tecnologias implementadas são bastante resilientes e trouxeram mais agilidade em toda operação, inclusive para abertura de novas lojas”, completa Oliveira.