A pesquisa Frost & Sullivan, Brazilian IT Outsourcing Market, Forecast to 2021, esclarece os impactos das recentes inovações tecnológicas, cenário de negócios e economia que podem impulsionar ou restringir a adoção do modelo de terceirização. Atualmente o segmento de terceirização de serviços de TI corresponde a 48,5% da indústria de TI no Brasil; e espera-se atingir US$ 7,96 bilhões até o ano de 2021, enquanto atingiu US$ 6,68 bilhões no ano de 2016.
O cenário econômico brasileiro influenciou o desempenho do mercado de serviços, e forçou as companhias a reduzir os gastos, focar na manutenção da operação e aumentar a eficiência. Como resultado, o negócio passou dos serviços de TI tradicionais para novas plataformas e tecnologias que oferecem uma implementação mais rápida a preços mais competitivos.
“Investimentos de TI foram dirigidos principalmente a soluções em Cloud, como a SaaS, afim de reduzir investimentos na aquisição de hardware e software, enquanto otimizam a infraestrutura, adaptando a capacidade de processamento para a demanda”, expõe Renato Rosa, Information & Communications Technology Program Manager na Frost & Sullivan.
Segundo o levantamento, à medida que as soluções em Cloud se aprofundam, as empresas têm dificuldade em gerenciar seus serviços em Cloud, muitas vezes oferecidos por vários fornecedores. Desta forma, as empresas de TI têm como objetivo servir de Cloud Brokers ou cloud management providers. As empresas de TI também têm a oportunidade de ajudar as empresas no gerenciando dos Data Centers.
O setor Financeiro é ainda o maior segmento de investimentos em TI e está começando a aderir o modelo em Cloud;
Application Management é a linha de serviços com o crescimento mais acentuado. Isso decorre da necessidade das empresas em ter uma melhor compreensão e controle dos processos de negócios. E provedores de TI têm encontrado novas oportunidades na diversificação do seu portfólio e adicionado empresas do segmento PME como público alvo afim de aumentar sua receita.
“Para os próximos anos, muitas empresas precisarão revisar sua infraestrutura de negócios e estarão à procura de provedores que tenham serviços de TI alinhados às suas necessidades comercias,” conclui Renato Rosa.