Edit Content

Menu

0512

“Temos uma mensagem clara para o mercado: Somos Open”

“Temos uma mensagem clara para o mercado: Somos Open”

Presidente da IBM Brasil, Tonny Martins, ressalta que aquisição da Red Hat por US$ 34 bilhões está aprovada nas regulações brasileiras e empresas traçam estratégias robustas para ofertar pacote de serviços que auxiliarão na migração mais complexa para os mais diversos modelos de nuvens

Compartilhar:

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on email
Share on whatsapp

“Vivemos o valor do mundo aberto”, destaca o presidente da IBM Brasil, Tonny Martins, durante um encontro com a imprensa, realizado nesta semana em São Paulo. De acordo com o executivo, a aquisição da Red Hat por US$ 34 bilhões foi aprovada por todas as regulações brasileiras, o que abre as portas para IBM e Red Hat expandirem suas atuações no modelo de negócio que consiste na oferta de serviços a fim de auxiliar as organizações na migração para os mais diversos modelos de cloud computing.

 

Martins explica que a compra da Red Hat foi a maior aquisição da empresa, o que abre uma grande oportunidade para atuar na gestão de nuvens e multiclouds, principalmente diante do desafio das empresas em contarem com um gerenciamento mais robusto, escalável e orquestrado. “Até aqui, os clientes migraram aproximadamente 30% para nuvem, agora entramos para atuar nos 70% restantes e mais desafiadores, que consistem em migrações mais complexas, integrações, alta capacidade, flexibilidade, segurança e orquestração”, pontua.

 

Para Marcelo Braga, Vice-Presidente da IBM Cloud Brasil, a demora nas aprovações regulatórias da aquisição formal da Red Hat no país trouxe uma vantagem, pois enquanto a formalização estava sendo conduzida (o que aconteceu há três semanas), as áreas de negócio já estavam fomentando clientes e explicando como seria esse processo de oferta de serviços no estilo open source, com softwares abertos combinando com inovação, escalabilidade, flexibilidade e segurança.

 

“A Red Hat segue trabalhando normalmente com sua marca e com outros parceiros, inclusive concorrentes da IBM. Nós estamos trabalhando o portfólio de OpenShift para implantação e gerenciamento de softwares baseados em container. Temos vários clientes nos procurando para essa migração de workloads mais complexos pra nuvem”, ressalta Braga.

 

De acordo com os executivos, esse trabalho em conjunto trará grandes benefícios para ambas as empresas. Do lado da Red Hat, o maior valor é a escala global de atuação, para a IBM, será uma entrada mais forte com a camada de serviços complementando portfólio e mergulhando no universo open source. “Ou seja, criamos um acelerador muito forte em um ecossistema robusto e aberto”, completa Tonny Martins.

 

Ele completa que mesmo em um cenário macroeconômico complexo no Brasil, a IBM segue crescendo e tem boas perspectivas para 2020. Isso se dá pela análise de resultados internos com fundamentos de crescimento de serviços, plataformas, inteligência artificial, ecossistema de cloud e consultoria somados ao amadurecimento do mercado em adquirir tecnologias mais robustas.

 

“Estamos há 100 anos no país e já passamos por todos os tipos de economias e crises. Enxergamos esse amadurecimento como um todo do mercado e os players de TI têm grandes oportunidades para melhorar o Brasil, as pessoas e as empresas. Nossos maiores desafios são: mão de obra especializada, acesso das PMEs às tecnologias modernas e entendimento do potencial que a tecnologia pode oferecer às empresas”, conclui.

 

Inovação aberta

 

A IBM anunciou também o lançamento do programa IBM Open Ventures no Brasil, uma iniciativa focada em inovação aberta que visa identificar e integrar scale-ups (empresas que sustentam um rápido crescimento por um longo período com um modelo de negócios escalável) com soluções que resolvem os desafios mais urgentes de negócios.

 

O programa trabalhará próximo a Aceleradores e organizações similares para encontrar empresas nesse perfil com potencial inovador que usem tecnologia de ponta e que possam somar à expertise da IBM e serem integradas em novos projetos para empresas brasileiras nos principais setores. Na visão do presidente da IBM Brasil, será uma importante plataforma para acesso a clientes, de vários setores e tamanhos, e ajudará a escalar produtos e soluções.

 

As scale-ups terão acesso a mais de 190 APIs da nuvem, assim como serviços IBM Watson, blockchain e IoT disponíveis em IBM Cloud. Além disso, eles também se beneficiarão dos serviços e portfólio da Red Hat, pois a IBM está fornecendo as ferramentas que as empresas precisam para aproveitar os ambientes híbridos e multicloud, usando padrões comuns e abertos que podem ser usados em várias nuvens, aplicativos e provedores de serviços.

 

As scale-ups farão parte do ecossistema de inovação da IBM, já composto pelo IBM Research Lab, presente no Brasil desde 2011; pelo recém-criado Centro de Pesquisa em Inteligência Artificial, em parceria com a Fapesp e a USP;  pela IBM Garage, seus especialistas e metodologia; pelo Hub IBM Blockchain em São Paulo, além de uma nova região (Multi Zone Region), composta por data centers interconectados para prover às empresas um nível superior de resiliência e disponibilidade.

 

A IBM identificou no mercado 40 scale-ups potenciais das quais 12 foram selecionadas por um board composto por executivos de diversas áreas, que avaliam a viabilidade de integrar as empresas ao Open Ventures considerando os clientes, as inovações apresentadas e as possibilidades de negócios. Destas 12 selecionadas, a companhia anunciou três primeiras a participar da iniciativa: GrowthTech, Tangerino e TNS.