O sucesso das empresas de atacado, varejo ou distribuição é consequência direta de uma gestão de estoque assertiva. No entanto, para o setor supermercadista, esse ainda é um grande desafio. Segundo a Abrappe (Associação Brasileira de Prevenção de Perdas), os supermercados são líderes em prejuízo de estoque, registrando a marca de 2,15% de perdas sobre vendas líquidas; parece um percentual baixo, mas equivale a R$ 24 bilhões no ano.
“Para que os prejuízos caiam, no mesmo ritmo em que o setor cresce, é preciso que os estabelecimentos identifiquem onde estão as falhas e invistam em sistemas que ajudam, de maneira tecnologia, a solucionar o problema. É preciso ter em mente que, ao gerir um comércio, de pequeno ou grande porte, onde há a movimentação constante de pessoas e mercadorias, é preciso mais que olhos e mão de obra humana para evitar falhas”, comenta Anderson Benetti, Head de Produto de Logística da Senior Sistemas.
Ainda de acordo com a Abrappe, do índice de perca de 2,15%, 1,43% refere-se a quebras operacionais, como produtos que ficam na loja por apresentarem prazo de validade vencido; o restante está ligado a causas como furtos externos e internos. “Grande parte do prejuízo pode ser evitado. É preciso que donos de supermercado e grandes redes tenham em mente que conquistar um estoque eficiente é primordial para os negócios; e isso só é possível com fazendo uma gestão automatizada”, comenta Anderson.
Com um sistema automatizado, é possível acessar as informações armazenadas e analisar com assertividade os dados disponibilizados, garantindo que a quantidade de produtos não fique em excesso, nem em falta. Anderson destaca essa necessidade da gestão automatizada, de maneira rotineira, mas também para um melhor controle em datas sazonais, quando cidades turísticas atraem muitas pessoas. “Nestes casos, é comum nos depararmos com dois cenários: o supermercado que enfrenta a escassez de produtos porque não está preparado para lidar com o grande volume de pessoas; e o estabelecimento que registra sobras no estoque por ter comprado mercadorias em excesso”.