Solução de Open Banking desenvolvida em parceria com empresa do Reino Unido já é utilizada pelo Citi Brasil
A TecBan anuncia o lançamento da sua plataforma de Open Banking as a Service, cujo objetivo é facilitar a implementação e gestão do novo sistema financeiro aberto, acelerando a integração das instituições financeiras à regulamentação brasileira. Batizada de Open Finance TecBan, a solução foi desenvolvida em parceria com a Ozone, empresa responsável pela criação do sistema utilizado na implantação do Open Banking no Reino Unido.
“O Open Banking tem a capacidade de transformar o ecossistema financeiro brasileiro. A plataforma de Open Banking as a Service da TecBan, testada e aprovada no Reino Unido, vem ao encontro das necessidades do setor financeiro ao passo que reduz o investimento e o esforço necessário para as instituições aderirem ao ecossistema. Assim, ela permite que as instituições concentrem seus recursos no desenvolvimento de propostas de valor inovadoras e impactantes aos seus clientes, enquanto focamos na parte técnica e regulatória que o cliente final não enxerga”, afirma Tiago Aguiar, Head de Novas Plataformas da TecBan.
A tecnologia da TecBan apresenta seis principais funcionalidades:
1. Portal de desenvolvimento – Documentação, exemplos, sandbox para testes e especificações das APIs;
2. Gerenciamento de APIs – Validação das requisições, transformação da resposta, conectores específicos de bancos e validação e assinatura das mensagens;
3. Gestão de parceiros – Integração ao diretório, validação de certificado, gerenciamento de clientes e autenticação TPP;
4. Gerenciamento de token – Fluxos de autenticação, atualização e revogação de token de acesso;
5. Gestão de consentimento – API, autorizações, revogações e um painel que apresenta todas as solicitações;
6. Administração e relatórios – Configuração do sistema, gestão de logs, acesso ao painel de controles, relatórios e lista negra de parceiros.
Na prática
Segundo o Banco Central, o Open Banking é o compartilhamento de dados, produtos e serviços pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas, a critério de seus clientes, em se tratando de dados a eles relacionados, por meio de abertura e integração de plataformas e infraestruturas de sistemas de informação, de forma segura, ágil e conveniente. Com a chegada do novo modelo, o cliente assume totalmente o controle dos seus dados e poderá oferecê-los de forma segura a terceiros e, principalmente, revogar o consentimento a qualquer hora. Já a instituição financeira, precisa cumprir os critérios estabelecidos na regulamentação brasileira.
Nesse sentido, desde o final de 2020, a plataforma já está sendo utilizada pelo Citi Brasil. Para a instituição financeira, o acordo permitiu acelerar a implantação de Open Banking de uma maneira mais eficiente, economizando recursos e utilizando a experiência da TecBan e da Ozone para oferecer a melhor experiência aos seus clientes. Neste primeiro momento, alguns testes estão sendo realizados, como os de integração, padronização e validação das informações, exposição de dados, infraestrutura e segurança.
Para o diretor de Produtos e Canais Digitais do Citi Brasil, Leandro Quintal, o banco saiu na frente dos concorrentes ao encontrar um parceiro de tecnologia capaz de desenvolver soluções digitais inovadoras como a Open Finance TecBan, que foi pensada para oferecer a melhor experiência aos clientes em termos de comodidade, sofisticação, rapidez e ainda mais segurança.
“A criação do Pix, a entrada em vigor da LGPD, a adoção da biometria em maior escala e a introdução do Open Banking mostram a rápida transformação digital do setor financeiro”, detalha Quintal.
“Acreditamos que o Open Banking deve transformar o sistema financeiro na próxima década, proporcionando novas oportunidades de negócios, concorrência e inovação. Porém, para o aproveitamento de todas as suas oportunidades de negócios e evoluções, é fundamental ter um parceiro que esteja acompanhando todas as possíveis evoluções no ecossistema brasileiro. É nesse contexto que a TecBan oferece uma solução segura e economicamente acessível para as instituições financeiras”, conclui Tiago.