Uma pesquisa realizada pelo Ebit/Nielsen mostra, que 90% dos consumidores afirmaram que a experiência no marketplace foi boa ou ótima. Ainda segundo levantamento, a principal motivação para comprar de um seller dentro do marketplace é a sua pontuação ou reputação dentro da plataforma
O delivery de compras de supermercados já é uma realidade no Brasil. Tanto os varejistas quanto as plataformas digitais que os conectam até os consumidores estão abertos às inovações e evolução dessa modalidade de compra, mas ainda não é comum e possui um alto potencial para a lucratividade e posicionamento de mercado.
As tendências de consumo que chegam ao Brasil, na sua grande maioria, são vindas dos EUA. Exemplo disso são as compras em sites da China, como AliExpress, o sucesso da Amazon e o self-checkout. E por lá, a compra online de itens de supermercado já é algo consolidado. Institutos como Mercatus e Incisiv projetam que o e-commerce responderá por 20% das vendas de supermercados nos EUA nos próximos cinco anos. Os consumidores se acostumaram com a conveniência dos supermercados digitais por causa da pandemia e, provavelmente, manterão os novos hábitos de consumo daqui pra frente.
“Boa parte dos supermercadistas já levou, de alguma forma, o estabelecimento ao mundo digital. Mas, devido a urgência que a pandemia exigiu para essa transformação, alguns não avaliaram as melhores opções, apenas fizeram o que tinham de fazer. Agora, com um cenário mais estável e até promissor, tanto as plataformas de marketplace quanto os supermercadistas vêm trabalhando para aperfeiçoarem seus serviços”, afirma Everton Oliveira, executivo de Negócios e Vendas da Viasoft.
Um dos maiores desafios do supermercadista é fazer a cadeia de suprimentos funcionar e ser lucrativa. Isso depende da organização e das ferramentas certas para que ele consiga vender tanto no online quanto na loja física.
“Já sabemos que a tendência dos consumidores é seguir comprando online, até mesmo os produtos de supermercado, mas é necessário estratégia. O supermercadista precisa de integração entre as plataformas de marketplace e seu ERP, por exemplo, pois apenas dessa forma será possível manter suas vendas com um estoque controlado, prazos cumpridos e, ainda, manter um bom atendimento ao cliente”, destaca Everton.
Também é preciso saber quais são os principais marketplaces utilizados pelos seus cliente, por isso, não poupe as pesquisas. Quanto mais você souber sobre o comportamento do seu público, melhor serão as suas estratégias. Cada hábito é importante para criar ações que fazem sentido.
De acordo com os dados do Ebit/Nielsen, 90% dos consumidores afirmaram que a experiência no marketplace foi boa ou ótima. Ainda segundo levantamento, a principal motivação para comprar de um seller dentro do marketplace é a sua pontuação ou reputação dentro da plataforma.
Após a análise do consumidor e escolha dos marketplaces ideais é preciso avaliar as ferramentas que farão a integração entre a loja física e o digital. Ter um ERP para vender nos marketplaces dá mais musculatura para o desempenho nas plataformas, a começar pela centralização dos dados, pois a ferramenta reúne as informações que já estão armazenadas nele com aquelas geradas no marketplace.
“O resultado é a potencialização da visibilidade do seu negócio e a manutenção de qualidade dos seus produtos e/ou serviços, coisas que impactam diretamente na reputação e na satisfação do seu consumidor”, finaliza o executivo.