Lançado em novembro de 2020, o Pix tornou-se o meio de pagamento mais utilizado pelo brasileiro. Acostumado a realizar transferências via DOC e TED, que são tarifadas pelos bancos e não são instantâneas, o cidadão do país adotou o Pix rapidamente, por ser, de fato, um meio de pagamento instantâneo e gratuito.
Toda essa popularidade pode ser traduzida em números. Em dezembro de 2022,o Brasil já contava com mais de 550 milhões de chaves ativas, entre usuários PFs e PJs, movimentando mais de R$ 1 trilhão.
“O Pix provou sua força ao longo dos quase três anos de criação, tornando-se o meio de pagamento mais utilizado e consequentemente preferido do brasileiro, devido à sua facilidade de uso, instantaneidade e praticidade que oferece na rotina dos cidadãos e empresas”, explica Orli Machado, CEO da C&M Software, uma das empresas responsáveis por transacionar as operações de PIX no Brasil.
O Pix em números
Além do número de usuários, o Pix também demonstra sua força, por meio de algumas estatísticas:
- 551 milhões de chaves registradas;
- 2,9 bilhões de transações em dezembro de 2022;
- R$ 60,2 bilhões movimentados em apenas um dia (20 de dezembro de 2022).
Consolidado como o meio de pagamento preferido dos brasileiros, o Pix ainda possui espaço para expandir a grande cobertura e influência que já possui em todo território nacional.
“A inovação que o Pix trouxe, ao aliar as facilidades da ferramenta com o uso dos smartphones, que hoje são praticamente uma extensão de qualquer cidadão, fez com que ele rapidamente fosse aderido pelo público, tendência essa que deve aumentar nos próximos anos”, comenta Orli.
Curiosidades do Pix
Com números expressivos, o Pix também demonstra por meio de outras estatísticas, as tendências de uso e preferências do cidadão brasileiro ao utilizar o sistema de pagamentos. O valor médio de transações feitas por pessoas físicas em dezembro de 2022 foi de R$425,00 e o maior valor já registrado em uma transação Pix é de R$ 1,2 bilhão.
Outro fator importante para análise é que a maioria das transferências são realizadas por adultos entre 20 e 39 anos, com 31%, o que pode demonstrar a maior aderência da tecnologia pelo público desta faixa etária. Além disso, dentro do recorte de pessoas com renda de até um salário mínimo, 60% já enviou ou recebeu um Pix e 71% é detentora de uma chave Pix.
“Os dados compartilhados pelo BC, mais do que apenas estatísticos, representam um recorte socioeconômico da população brasileira e de como ela utiliza o Pix na rotina”, opina o CEO.
Futuro
Desde seu lançamento o Pix visa democratizar e inserir o maior número de usuários possível no sistema, oferecendo ferramentas que auxiliem a instantaneidade e pressa que a sociedade moderna possui.
Com inovações recorrentes, o sistema ganhará novidades em breve, quando o Pix Automático e o canal secundário para transações não prioritárias chegarão aos usuários. Os mecanismos de segurança também serão continuamente aprimorados, com a finalidade de melhorar a experiência do usuário e evitar golpes.
Além do Pix Automático e as funções de segurança, o já anunciado (mas ainda sem data de lançamento oficial) Pix Crédito ou Pix a prazo trará ao usuário a facilidade do pagamento via pix – instantaneidade – e a possibilidade de pagar a conta de forma parcelada. A função já está presente em algumas instituições financeiras.
Em linha com a novidade, a C&M Software desenvolveu a plataforma Yellow, sistema que permite às instituições financeiras financiarem ou parcelarem transações Pix, sem impactar outros limites, como o do cartão de crédito. A plataforma pode ser utilizada mesmo por instituições que não estão inseridas no Pix.
“A perspectiva de futuro do Pix é extremamente positiva, pois é um sistema consolidado em nosso país, que inclusive passou a servir de modelo para outros lugares do mundo, devido ao tamanho de seu sucesso”, finaliza Orli Machado.