A SONDA divulgou os resultados consolidados referentes a 2018. A empresa registrou uma receita consolidada equivalente a US$ 1,152 bilhão. O EBITDA registrou um valor de US$ 131,4 milhões e o lucro líquido foi de US$ 15,4 milhões. Esse último foi negativamente afetado por uma carga tributária mais alta como resultado dos efeitos cambiais de US$ 23,3 milhões.
A margem EBITDA do período foi de 11,4%, com destaque para as melhoras sequenciais que foram alcançadas durante o ano. No quarto trimestre, a margem EBITDA atingiu 12,6%, representando uma expansão de 310 pontos base em relação à margem do primeiro trimestre do ano.
“No Brasil, a receita de 2018 alcançou US$ 329,1 milhões, tendo o EBITDA crescido 23,9%. Isso é um reflexo de um extenso programa focado na excelência operacional, no fortalecimento das relações com os nossos clientes e no desenvolvimento de novas soluções de Transformação Digital”, explica Affonso Nina, presidente do Grupo SONDA no país.
O Brasil destacou-se com melhores margens. Os outros países da América Latina (OPLA) registraram um aumento de 7,3% na geração de EBITDA durante 2018 e obtiveram um aumento de 17,8% nas receitas, ambos em moeda comparável.
A depreciação do real brasileiro, do peso mexicano, do peso colombiano e do peso argentino, principalmente em relação ao peso chileno, afetou negativamente a conversão dos resultados.
Em termos comerciais, a geração de negócios atingiu US$ 1,249 bilhão, sendo OPLA o destaque com um aumento de 17,2%. O segmento de Serviços de TI contribuiu com 54,9% dos acordos comerciais, com destaque para os acordos de outsourcing de TI, que contribuíram com 29,6% do total de geração de negócios da empresa, registrando um aumento de 8,8% em relação a 2017.
As novas oportunidades de negócios (“pipeline”) alcançaram US$ 3,227 bilhões, em linha com as oportunidades registradas no final de 2017, destacando-se o crescimento de 123,3% em novas oportunidades de negócios no Chile e de 14,0% em OPLA.
“O ano de 2018 foi desafiador, incluindo algumas complexidades, em um contexto internacional volátil e incerto. Trabalhamos em diversas iniciativas, tais como o processo de reorganização no Brasil, as mudanças na direção de nossas operações no México e na Colômbia e o aprofundamento da integração de empresas adquiridas no Brasil e na Colômbia”, comentou Raúl Vejár, CEO global da SONDA.
Ele também destacou “o caso da SONDA Brasil, onde tivemos melhorias nas margens e nos resultados trimestre a trimestre, configurando uma tendência positiva e animadora”. O CEO concluiu que “com as medidas adotadas, a melhoria da expectativa nas economias locais e com o início da execução do plano estratégico 2019-2021 da companhia, recentemente aprovado, enfrentaremos com renovado entusiasmo e otimismo este ano de 2019”.