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Nuvem neutra e sustentabilidade serão as tendências de TI nos negócios para 2023

Nuvem neutra e sustentabilidade serão as tendências de TI nos negócios para 2023

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Foco em ESG, gestão de riscos, automação e tecnologias como Kubernetes para impulsionar a inovação serão os alvos

A Pure Storage listou suas previsões para o mercado em 2023, ressaltando a forte tendência das empresas em investir em tecnologia de forma cada vez mais consciente para preservação do meio ambiente e a necessidade de treinamento dos parceiros para executar essa missão.

Os executivos da Pure também apontam a preocupação com a constante criticidade da cadeia de suprimentos, além de explorar outras tendências crescentes, como conteinerização, consumo flexível, gestão de riscos e o desafio relacionado aos talentos de TI. Abaixo, os principais pontos.

Decisões tecnológicas com base na Sustentabilidade
Com o enorme impacto dos custos de energia nos resultados das empresas, as tecnologias sustentáveis estarão na agenda de todos os decisores. As empresas hoje são muito mais conscientes em relação ao meio ambiente e os custos voláteis da energia forçaram ainda mais essa questão.

Segundo James Petter, vice-presidente da Pure Storage, com os data centers consumindo até 2% de toda a eletricidade do planeta, surgiu um aumento do interesse global por uso de energia renovável, e isso fará com que as empresas sejam mais criteriosas ao buscar por sistemas que promovam a redução do consumo e custos com energia. “Podemos esperar o surgimento de meios criativos de usar o calor produzido por data centers, seja como outra fonte de energia renovável ou desviado para projetos paralelos inovadores”, diz o executivo.

Para Geoff Greenlaw, vice-presidente da Canais da Pure Storage para América Latina e EMEA, será essencial que os parceiros ampliem os conhecimentos em sustentabilidade para garantir que estejam ajudando os clientes a tomar as melhores decisões. “Isso vai garantir que estejam um passo adiante em um mercado cada vez mais competitivo, mutável e restrito. No futuro, os parceiros precisarão se comunicar com os clientes em um idioma diferente, além da tecnologia, e que envolva a alfabetização financeira e ESG – e isso exige treinamento”, explica o executivo.

Supply chain permanecerá crítica

Os últimos dois anos ensinaram que é fundamental apostar em fornecedores que possem uma cadeia de suprimentos robusta, ou sofrer as consequências esperando meses ou até anos por bens de consumo. Segundo James Petter, vice-presidente da Pure Storage, as empresas que realizarem essas entregas em tempo hábil terão uma enorme vantagem no mercado. “Os compradores precisam buscar por fornecedores com operações e fabricação em várias localidades e em diferentes continentes. A diferencial da força da cadeia de suprimentos da empresa será com base em flexibilidade, resiliência e capacidade de resposta”, conclui James.

Gestão de riscos
A gestão de riscos sempre fez parte das discussões entre CFOs e equipes regulatórias, mas no clima econômico de 2023, todos os líderes de todas as empresas terão isso em mente. Haverá uma avaliação profunda da economia dentro das empresas e de suas tecnologias e estruturas financeiras.

“Esperamos o crescimento da análise preditiva e da modelagem detalhada. Obviamente, toda empresa possui uma grande quantidade de dados e a maioria está tentando extrair valor deles. Mas muitas vezes o foco está em entender e reagir ao mercado atual. Acredito que haverá mais um impulso para olhar para frente, como parte do foco geral na gestão e mitigação de riscos”, explica James Petter.

Ainda falando em CFOs, James acredita que esses líderes estarão no comando das agendas ao longo do próximo ano, principalmente em questões que envolvam ROI e TCO. Por esse motivo, a tendência cada vez maior de migrar do Capex ao Opex deve se intensificar em 2023, com o aumento da busca por consumo flexível de soluções baseados em assinatura.

Mais segurança no setor público
Com o aumento dos ataques de estado-nação, 2023 será um ano crucial para reforçar as defesas cibernéticas e haverá um foco maior na resiliência cibernética. Isso requer proteção, segurança e governança de dados aprimoradas, incluindo continuidade operacional e maior velocidade de resposta.


“Mecanismos robustos de defesa são essenciais no setor público. O backup de dados e de sistemas é necessário, mas é fundamental ser capaz de restaurar tudo isso em velocidade e escala para minimizar a interrupção de um ataque às operações de negócios, independentemente da origem da ameaça”, diz Paulo de Godoy, country manager da Pure.

Os contêineres e nuvem neutra
A conteinerização continua crescendo rapidamente, com até 90% das aplicações nativas da nuvem sendo desenvolvidas em contêineres. Embora grandes empresas tenham trabalhado com diferentes provedores de nuvem para diferentes objetivos, isso cria um bloqueio na nuvem – e os clientes estão cansados disso.

No próximo ano, veremos um aumento no número de empresas incorporando a neutralidade da nuvem para evitar esse bloqueio. Para isso, as empresas dependerão de aplicações de contêiner, que permitem a portabilidade dessas apps em infraestrutura de nuvem privada, pública e híbrida, independentemente dos provedores. Também haverá um esforço para consolidar o gerenciamento de aplicações no Kubernetes com toda a flexibilidade, velocidade, economia e segurança necessárias para garantir o sucesso em um ambiente neutro em nuvem.

Ampliação de habilidades e automação
Existem grandes dificuldades em encontrar especialistas em Kubernetes, análise de dados e machine learning, pois essas são algumas das habilidades mais procuradas em TI no momento. No entanto, os líderes não querem contratar pessoas que sejam boas em apenas uma função – a busca é por pessoas com uma variedade de habilidades.


Desta forma, as empresas precisarão contratar mais generalistas e menos especialistas, mesmo em funções críticas, e treiná-los em áreas nas quais esses profissionais precisam se desenvolver. Isso trará muito mais eficiência para a comunidade de TI no longo prazo, pois os especialistas tendem a se tornar um gargalo se forem os únicos capazes de resolver problemas específicos.

Como uma opção adicional para superar esse desafio, as empresas buscarão ferramentas que permitam trabalhar com dados, sem a necessidade de contratar especialistas. A automação será fundamental nesse processo e é importante frisar que isso não elimina a necessidade de pessoas qualificadas. O diferencial é que tecnologias com essas vantagens podem apoiar a continuidade dos negócios de muitas empresas nessa fase crítica do mercado.


A cultura das empresas também será um fator crítico para a captação e retenção de talentos em 2023. Os profissionais dessa geração precisam se identificar com a empresa e encontrar propósito no que estão fazendo e no impacto do trabalho que realizam, para que sintam que realmente estão contribuindo com algo significativo.

O boom da IA na saúde
O ano de 2023 será uma verdadeira explosão na implementação de IA no setor da saúde. Isso porque tecnologias emergentes como robótica em cirurgia, nanotecnologia e interfaces cérebro-computador se tornarão mais disponíveis graças à capacidade de capturar dados com mais facilidade e agir com base na inferência dos dados.


“Esses dados precisam ser analisados ​​quase em tempo real para serem usados ​​e a IA permite que essas tecnologias se beneficiem de análises de dados mais rápidas para melhorar a tomada de decisões clínicas e a experiência do paciente. E tudo isso demanda uma infraestrutura robusta capaz de dar suporte à esse grande passo na inovação do setor”, conclui Paulo de Godoy.