O desafio: avançar no processo de transformação da companhia, adotando um modelo digital exponencial. Com esse objetivo a Dotz, programa brasileiro de fidelidade, desenhou sua jornada next e, para alcançar os resultados traçados para o projeto – que tem entre os seus principais pilares viabilizar e suportar o crescimento da corporação – a Dotz fez a migração completa dos seus dados e transações de Data Centers para a plataforma de nuvem pública do Google.
De todos os benefícios da migração, que teve início em abril de 2017, o impacto positivo na experiência do cliente e a agilidade impressa nos negócios estão entre os destaques. Para Cristiano Hyppolito, CIO da Dotz, o ambiente escalável é um dos pontos fortes da iniciativa.
“Atuamos no varejo e o varejo vive de picos, o que era um ponto de atenção para nossa equipe. Agora, contando com uma nuvem estável e automaticamente escalável, não enfrentamos mais problemas em dias de muitos acessos, como a Black Friday, por exemplo”, completa o executio
A escolha do Google Cloud para suportar a jornada next foi feita após avaliação de todos os grandes players do mercado. De acordo com Hyppolito, a decisão se deu pela transparência, padrões, e diferenciais de atendimento entregues pelo Google.
“Os componentes padrões da Google Cloud são universais e permitem que eu conecte minhas plataformas opensource, o que facilita uma migração para outras nuvens caso seja necessário. Além disso, fatos como o Google operar financeiramente no Brasil e alocar engenheiros na Dotz para acompanhamento de todo o processo também foram fundamentais para a nossa decisão”.
Por fim, a baixa latência e o ambiente aberto para diferentes APIs foram outros pontos positivos destacados pelo executivo. “Para o cliente que está no caixa de um estabelecimento, querendo utilizar seus pontos para pagar uma compra, a rapidez na resposta é importantíssima e conseguimos essa velocidade atuando com o Google. Já o ambiente aberto para o uso de diferentes APIs diminuiu o tempo de entrada de novos parceiros de dias para minutos”, completa.
Para garantir a continuidade das operações, minimizando possíveis impactos negativos nos negócios e na experiência dos clientes, a migração foi toda faseada e, pelo período de cerca de um mês, as transações rodaram tanto no novo ambiente de cloud pública quanto no Data Center. Primeiro a companhia migrou o catálogo, na sequência o Marketplace e, por fim, o banco de dados.
Projeto de Data Lake
Com o sucesso alcançado na migração do Data Center para o ambiente de nuvem pública, a jornada next da Dotz entrou em uma nova fase e, em novembro, deu início ao projeto de Data Lake. Para apoiá-la nesse novo desafio, a Dotz contou com a Rivendel, empresa de tecnologia especialista em Transformação Digital, Cloud & DevOps e Data Analytics, adquirida pela Mandic Cloud Solutions em fevereiro desse ano.
Com projeto, a Dotz ganhou eficiência e liberdade operacional e passou a contar com times descentralizados, divididos em oito squads, que trabalham de forma independente e baseados na metodologia ágil. Para Hyppolito, o grande ganho aqui foi a inteligência impressa na operação.
“O ambiente de nuvem escalável e a abordagem de trabalho dos times permitem que as transações aconteçam de maneira eficiente, independentemente da demanda operacional. No modelo antigo os times precisavam acionar o time de TI sempre que surgia uma necessidade urgente, como aumento pontual de tráfego, impactando diretamente no nosso tempo de resposta e experiência do cliente.
Além disso, o machine learning e a abordagem omnichannel entregues pelo projeto também são benefícios que merecem destaque. “O Data Lake é extremamente relevante para gerar valor para nossos clientes e parceiros e completa a jornada next. O machine learning proporciona um profundo entendimento do comportamento do cliente que, somado à visibilidade alcançada pela abordagem omnichannel, permitem a criação de ações customizadas, de acordo com a região que o cliente está ou seu histórico de resgate de pontos, por exemplo. Com isso, os cientistas de dados têm autonomia para usarem essa inteligência artificial na real geração de valor para usuário final e parceiros”, acrescenta o CIO.