A transformação digital chegou aos portos: com o aumento do tráfego nesses locais, ano a ano, é necessário contar com cada vez mais tecnologia para continuar o transporte no local de forma eficaz. Com base nesse cenário, a Indra implantou no Porto de Vitória uma solução pioneira no Brasil e na América Latina: o Sistema de Gerenciamento e Informação de Tráfego de Embarcações (VTMIS, na sigla em inglês), que tem como objetivo tornar mais segura a espera de navios e aumentar a eficiência da movimentação de embarcações no local.
Hoje, dois radares monitoram a entrada em mar aberto, a bacia do porto de Vitória, as áreas de fundeio e o acesso ao canal. As informações dos navios são reunidas em um único centro de processamento de dados e analisadas por equipes especializadas.
“O VTMIS permite que informações de posicionamento geográfico e rastreabilidade das embarcações sejam obtidas, mesmo com condições meteoceanográficas adversas para a navegação. Por isso, permite ganho de eficiência e aumento da segurança”, afirma o coordenador de Gestão do Vessel Traffic System (VTS) do Porto de Vitória, Agostinho Sobral Sampaio.
Desde a implantação em 2017, mais de 4 mil embarcações já passaram pelo porto. Para suportar esse volume, contar com o apoio dos softwares, sensores e radares é uma etapa fundamental. “O VTMIS representa uma inovação importante e necessária para o Porto de Vitória. Estamos muito satisfeitos com a parceria e esperamos que os resultados possam se manter consistentes ao longo do tempo”, afirma o presidente da Companhia Docas do Espírito Santo (CODESA), Julio Castiglioni.
O tráfego marítimo do Brasil está claramente aumentando em ritmo considerável, com o crescimento de seu setor de comércio e da base de consumidores nos últimos anos. O controle da movimentação de embarcações se tornará crítico e de extrema importância. “Acreditamos que haverá cada vez mais a adoção, deste tipo de solução, pelos portos e terminais brasileiros. Nossas soluções em VTMIS fornecem um cenário operacional integrado em tempo real que permite a melhoria da segurança marítima, a eficiência no planejamento do tráfego aquaviário, a proteção ambiental da água e a segurança da infraestrutura dos portos”, finaliza Luiz Fracalanzza, Gerente de Operações da unidade de Transporte & Defesa da Indra no Brasil.