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Programa de desenvolvimento profissional se dedica ao aumento da representatividade de mulheres em TI

Programa de desenvolvimento profissional se dedica ao aumento da representatividade de mulheres em TI

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Programa de equidade de gênero envolve práticas internas e externas e tem como foco aumentar a participação das mulheres no setor de tecnologia e em cargos de liderança

De acordo com o Banco Latino-Americano de Desenvolvimento, 60% dos graduados em carreiras universitárias são mulheres, mas apenas 30% delas se formam em carreiras ligadas à ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM). Já nas carreiras de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação), elas representam 28% dos graduados. E apenas três em cada dez trabalhadores na área de matemática e ciência da computação são mulheres.

Assim, como estratégia para enfrentar a falta da presença feminina nessas áreas, a SONDA criou o programa “SONDA Mulheres”, que envolve iniciativas internas e externas para o desenvolvimento profissional do gênero no mercado de Tecnologia.

“Existem vagas em que não recebemos candidaturas de mulheres. Esta é uma realidade muito comum nos vários países onde temos presença. Observamos que, para os cargos mais técnicos, como desenvolvedor, arquitetos de soluções e engenheiros de dados, quase não há aplicações de mulheres”, explica Gisele Scalo, diretora de Gestão de Pessoas, destacando um exemplo que demonstra a falta de profissionais mulheres no mercado de TI.

Diante dessa escassez, o planejamento da SONDA visa o fomento de alianças com instituições de toda a América Latina que sejam focadas em incentivar mais mulheres a se interessarem por carreiras STEM, uma das mais promissoras da atualidade. Nos últimos três anos, a SONDA manteve a representatividade das mulheres com 29% do gênero compondo o quadro de profissionais em toda a América Latina, uma realidade muito próxima do mercado, que é de 30%.

“Já alcançamos quase o “teto” dos talentos femininos que se formam nessas carreiras e, para aumentar esse número, temos que ir além das iniciativas internas. Nossas ações buscam motivar que mais meninas se interessem pelas carreiras STEM, ou seja, começaremos a trabalhar nas bases”, explica Gisele.

Para isso, a empresa focará em dois tipos de instituições: aquelas que promovem carreiras de STEM entre meninas na adolescência e as que preparam jovens em idade universitária. Somadas às iniciativas internas da companhia, essas alianças buscam formar uma tríade para incentivar, treinar e oferecer oportunidades de emprego para jovens talentos, cobrindo a etapa de estudos e trabalho.

Práticas Internas

Além das iniciativas externas, a SONDA trabalha políticas e práticas para gerar conscientização organizacional sobre a questão da equidade de gênero. Uma das estratégias é alcançar o núcleo familiar dos colaboradores e abordar essa lacuna que existe, inclusive da educação. Para isso, a empresa realiza iniciativas voltadas para filhos de 15 a 18 anos das equipes internas da organização, buscando despertar o interesse desses jovens pelas carreiras STEM.

As práticas para fortalecer a equidade de gênero na organização envolvem ainda o retorno transitório da licença maternidade, oferecendo mais um dia de teletrabalho (três dias no total) para colaboradores da modalidade presencial; a licença maternidade estendida 1 + 1, que oferece o mesmo período de licença remunerada para mulheres que se candidatam a férias e, por fim, dias adicionais de licença paternidade, além dos dias definidos por lei em cada país da América Latina.

Atualmente, o SONDA Mulheres inclui uma série de atividades que vão desde mentorias, grupos de afinidade, webinars sobre conscientização, publicação de histórias de sucesso com o objetivo de inspirar outras mulheres (Mulheres que Transformam) e políticas de contratação. Como resultados das políticas e práticas internas, a empresa espera alcançar um índice de satisfação e comprometimento em sua pesquisa de clima entre as mulheres de 80%.