Levantamento da Neotrust/Compre&Confie mostra que faturamento maior está relacionado ao aumento do volume de pedidos e de preços praticado pelas pequenas e médias empresas no e-commerce
A pandemia causada pelo novo coronavírus foi um divisor de águas para as pequenas e médias empresas. O fechamento das lojas para evitar novos contágios acelerou o processo de digitalização e incentivou o investimento no ambiente digital como principal canal de vendas durante a quarentena.
Mas afinal, quanto isso trouxe de retorno, em números?
Um levantamento inédito da Neotrust/Compre&Confie aponta que essas empresas colheram bons frutos ao migrar para o e-commerce. No período de seis meses, entre fevereiro e agosto de 2020, as vendas no varejo digital das PMEs apresentaram alta de 118% no faturamento (em relação ao mesmo período do ano anterior), reflexo de alta de 98% no volume de pedidos, que permitiu o aumento do tíquete médio de 10%.
Ainda segundo o estudo, um ranking de regiões mostra que o Sudeste liderou o volume de compras no período, sendo responsável por 69% de todos os pedidos realizados. Em segundo lugar, estão Norte e Nordeste, com 13%, o Sul vem em (12%) e, por último, está o Centro-Oeste (6%).
E o que os brasileiros mais compraram este ano? A companhia mostra que, entre as categorias que mais cresceram em volume de vendas na comparação com o mesmo período de 2019, a de Cama, Mesa e Banho lidera com folga (crescimento de 393%). Em seguida, estão: Móveis (+241%), Decoração (+217%), Saúde (+212%) e Câmeras, Filmadoras e Drones (+205%).
“A chegada da pandemia causou um grande impacto na forma que essas empresas se relacionam com seus consumidores. É importante ressaltar que muitas dessas lojas não tinham familiaridade com o varejo online e tiveram que acelerar essa migração. A adaptação foi necessária e o resultado tem sido excelente”, explica André Dias, CEO da Neotrust/Compre&Confie.