O avanço da tecnologia tem proporcionado muitos benefícios na sociedade. Um deles diz respeito ao âmbito de responsabilidade social, na medida em que facilita doações para instituições que dependem de contribuições para se manter e continuar fazendo o bem.
O Instituto Mano Down, organização sem fins lucrativos que atua em Belo Horizonte e é responsável pelo atendimento de pessoas com síndrome de Down e outras deficiências intelectuais, participou de um projeto piloto com a Blip, empresa de tecnologia especializada em soluções conversacionais para os principais aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, e com a Efí Bank (antiga Gerencianet), e passa a aceitar a partir de agora doações com o Pix via Open Finance.
O processo de doação acontece 100% através do chatbot (robô de conversação) da instituição, no WhatsApp, sem a necessidade de recorrer ao aplicativo de uma instituição financeira e tornando a boa ação ainda mais conveniente e rápida.
O open finance é uma iniciativa do Banco Central que permite que clientes compartilhem de forma segura suas informações entre diferentes instituições autorizadas e realizem movimentações de suas contas bancárias a partir de diferentes plataformas e não apenas pelo aplicativo ou site do banco. Agora, também se torna uma ferramenta para transações via chatbot. A operação segue todos os padrões de segurança da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e a regulamentação do Banco Central.
Entre os resultados que o Instituto Mano Down já comemora, está a taxa de conversão de doações com o Pix Open Finance com o chatbot que atualmente é de 54%, com um ticket médio de R$ 28,00 e uma economia de 95% com tarifas de transações – se comparadas com as taxas cobradas por plataformas de doações tradicionais.