Estudo mostra que para enfrentar esses desafios, 56% dos líderes de TI investirão em aplicações na nuvem; 56%, em segurança da rede; 51%, em segurança da nuvem; e 45%, em infraestrutura multi-cloud em 2021-2022
A nova pesquisa sobre agilidade digital da Cisco, Accelerating Digital Agility, mostra que os CIOs e tomadores de decisão de TI (ITDMs, na sigla em inglês) pretendem maximizar os investimentos e impulsionar a inovação após um ano difícil, que reforçou o papel dos líderes de TI na promoção de inovações cruciais no local de trabalho.
Nos últimos 12 meses, CIOs e ITDMs de todo o globo têm sido desafiados a acelerar suas capacidades digitais e de nuvem e, ao mesmo tempo, proteger suas organizações de uma crescente lista de ameaças de segurança em expansão. Agora, os líderes de TI devem buscar potencializar os principais investimentos feitos em 2020.
Para preparar suas organizações para o sucesso a partir de 2021, os líderes de TI adaptaram prioridades e estratégias, focando-as em questões fundamentais que incluem: entregar ferramentas seguras de colaboração para manter as forças de trabalho produtivas; maximizar os investimentos em tecnologia feitos no último ano; proporcionar as melhores experiências de usuário para empregados e clientes; adotar definitivamente a nuvem e o modelo “como serviço”; e lidar com questões corporativas e sociais usando a tecnologia.
“Os líderes de TI estão na linha de frente para garantir o crucial sucesso de suas organizações em 2021”, afirma Liz Centoni, diretora executiva de estratégia e gerente geral de Aplicações da Cisco. “Mesmo restando problemas e surgindo novos desafios, os CIOs e tomadores de decisão de TI estão nos falando que precisam acelerar a agilidade digital de suas equipes, de forma que tenham a velocidade, a flexibilidade e as opções de utilização de serviços tanto nos ambientes tradicionais como nos modernos.”
Principais descobertas do estudo:
Para se preparem para o futuro do trabalho, os times precisam de acesso altamente seguro e das melhores experiências de colaboração a fim de prosperar como força de trabalho híbrida.
Embora a maioria (61%) dos CIOs e ITDMs não tenha certeza de como será o futuro do trabalho, 89% deles acreditam ser essencial manter a segurança, o controle e a governança sobre dispositivos, redes, nuvens e aplicações voltados ao usuário – no Brasil este índice é de 96%. No cenário de ameaças ampliado pela força de trabalho distribuída, a segurança é primordial – 88% dos entrevistados no mundo e quase a totalidade dos brasileiros (97%) consideram importante proteger as ferramentas de trabalho remoto e os dados de clientes ou funcionários em um ambiente de trabalho distribuído.
As equipes de TI devem criar experiências de usuário final otimizadas, em dia com ambientes de TI cada vez distribuídos, dinâmicos e complexos.
Mais de três quartos dos CIOs e ITDMs entrevistados concordam que a experiência do usuário deve ser mais prazerosa do que satisfatória (opinião defendida por 81% dos brasileiros entrevistados). Para proporcionar uma excelente experiência de usuário, 89% dos entrevistados no mundo e 95% do Brasil acham que é importante garantir desempenho consistente de aplicação tanto nos aplicativos como na infraestrutura, e 86%, sendo 95% no Brasil, acreditam na importância de tornar a infraestrutura tão dinâmica quanto os aplicativos de software para atender às necessidades em constante mudança relativas a normas e otimização de aplicações e desenvolvedores.
Apesar de a experiência de usuário precisar ser prazerosa, quase todos (90% no mundo e 96% no Brasil) afirmam que é importante ou muito importante manter a segurança a partir da aplicação na direção da infraestrutura, a fim de garantir a conformidade sem retardar os negócios.
A necessidade de agilidade, velocidade, escalabilidade e segurança está ocasionando a adoção de ambientes de nuvem híbrida e soluções de SASE (Secure Access Service Edge).
CIOs e ITDMs estão usando a nuvem para dar resiliência aos negócios. No entanto, não existe uma solução uniformizada de nuvem. Embora a maior parte dos CIOs e ITDMs (84% entre todos os países pesquisados e 94% entre os brasileiros) concorde que é importante oferecer liberdade de escolha quando se trata de ambientes de nuvem – seja on premise, nuvem pública, privada ou SaaS, 86% (sendo 96% no Brasil) também consideram essencial oferecer um modelo operacional consistente em todos esses ambientes. Quase 70% dos líderes de TI adotaram soluções de SASE porque estavam investindo em aplicações na nuvem que precisavam ser protegidas (61% no mundo e 65% no Brasil), porque gostam de estar atualizados em relação às melhores práticas do mercado (56% no mundo e no Brasil) e/ou porque sua força de trabalho vai permanecer distribuída (37% no mundo e 34% no Brasil).
Os clientes esperam ter uma experiência de consumo em nuvem, independentemente de suas soluções estarem implantadas on premise ou na nuvem, o que gera uma ampla adoção de soluções “como serviço”.
Entre os participantes da pesquisa, 73% adotaram soluções “como serviço” e 76% usam modelos com flexibilidade de utilização. Três quartos dos entrevistados do mundo – e 89% dos brasileiros – acreditam que o modelo “como serviço” vai ajudar a melhorar a experiência tanto dos usuários finais quanto das equipes de TI, contribuindo para que suas organizações obtenham consistência operacional. Além disso, 76% afirmam que o modelo “as a service” vai propiciar melhores resultados para os negócios (índice que chega a 91% no Brasil), e 77% querem que soluções “como serviço” simplifiquem processos e eliminem riscos (índice de 89% no Brasil).
A tecnologia será um fator determinante para facilitar que CIOs e ITDMs lidem com retenção de talentos, iniciativas corporativas internas e questões mais amplas da sociedade em 2021.
A maioria dos líders de TI (85%) acredita que a capacidade de atrair e reter talentos será crucial no mundo completamente digitalizado. Quase metade dos entrevistados afirmaram que vão qualificar seus talentos atuais (49%) e investir em talentos de novas áreas (46%) nos próximos 12 meses.
A maior parte dos CIOs e ITDMs (90%) planejam assumir iniciativas internas em 2021, incluindo sustentabilidade (50%), saúde mental dos funcionários (50%), privacidade (47%) e diversidade e inclusão (47%). Os índices no Brasil são de: sustentabilidade (52%), saúde mental dos funcionários (57%), diversidade e inclusão (51%) e privacidade (46%).
Além disso, 85% de todos entrevistados vão tratar de assuntos sociais externos em 2021, tais como desigualdade digital (39%), saúde (37%), mudanças climáticas (35%), justiça social (34%), direitos humanos (33%), desinformação ou fake news (31%) e pobreza, fome e habitação (28%). Entre os entrevistados do Brasil os assuntos sociais externos mais citados foram desigualdade social (41%) e desinformação e fake News (42%).