O estudo Tech Challenges Brasil 2025, conduzido pela Maitha Tech, diagnosticou os principais desafios e metas das lideranças brasileiras com foco em tecnologia e inovação. Segundo a pesquisa, o cenário de Inteligência Artificial, tem apenas 10% dos líderes que admitiram se sentir completamente preparado(a) para liderar sua equipe no que tange aos desafios provocados por essas novas tecnologias.
E quase metade (45,6%) dos executivos afirmaram se sentir pouco ou nem um pouco preparados para lidar com esse novo cenário. A pesquisa listou algumas justificativas dadas por esses empresários para investir nas tecnologias de Inteligência Artificial.
Na visão dos líderes, dos fatores que podem impactar negativamente nas entregas dos times de tecnologia em 2025, os mais citados foram: Alternância de foco, a mudança de prioridade constante (28,1%); Falta de profissionais capacitados (26,2%); Falta de clareza estratégica (18,4%); Cultura e processos (7,7%); Resistência e crenças limitantes (6,8%);
Investimento na área de tecnologia
Além disso, a pesquisa levantou dados que reforçam IA e análise de dados foram mencionadas por 56% dos gestores como a vertical que deve mais receber orçamento para impulsionar o crescimento.
Outros investimentos também foram listados, como: Desenvolvimento e Integração de Software (20%), Infraestrutura e Arquitetura – expansão de nuvem e data centers – (7,7%), Cibersegurança e Proteção de Dados (6%), Experiência do Usuário e Design (4%) e Capacitação e Cultura de Inovação (3%). Chama a atenção também o tópico Aquisição de Talentos que, há alguns anos, já foi uma das principais dores dessas áreas e, nesse caso, não foi selecionada por nenhum dos respondentes como foco de investimentos.
IA para operações
Quando se trata de IA, seja voltado para a operação ou para o cliente, pela complexidade e custo, usar modelos já disponíveis no mercado para trazer ganhos aos clientes finais foi mencionado por 41,7% dos executivos da pesquisa. Assim como contratar ferramentas já existentes para trazer ganhos para os times internos (30,1%).E criar soluções próprias para os mesmos objetivos, apenas 28% pretendem desenvolver tecnologia dentro de casa, mencionados por 16,5% e 11,5% respectivamente.
