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Pesquisa mostra o grau de digitalização do Varejo

Pesquisa mostra o grau de digitalização do Varejo

Levantamento com 50 dos maiores grupos de varejo do mundo detalha o impacto da transformação digital sobre esse segmento; até 2020, recursos de datacenters dedicados ao e-commerce devem aumentar em 20 por cento; o número de centros de distribuição pode crescer 26 por cento

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A Vertiv anunciou os resultados do estudo realizado em outubro com 50 das maiores redes de varejo do mundo. A receita anual combinada desses gigantes globais é de US$ 953 bilhões (2017). O estudo “Entrando em território inexplorado: A transformação do varejo e seu impacto sobre a infraestrutura digital” foi realizado pela Vertiv e pelo Datacenter Dynamics.

 

Esse levantamento revelou o foco no varejo online – uma resposta à necessidade de ampliar a capacidade digital para fazer frente às mudanças no comportamento dos clientes. As empresas entrevistadas esperam, ao longo dos próximos dois anos, que a quantidade de espaço de datacenter dedicada ao varejo online – tanto on-premise quanto em colocation – aumente em 20 por cento, enquanto a hospedagem na nuvem deve crescer 33 por cento para suportar as aplicações de lojas.

 

Ficou claro que, de modo geral, enquanto os varejistas competem para oferecer experiências do usuário mais singulares e personalizadas, o uso de Nuvem, IoT e BigData será cada vez mais intenso em lojas, canais online e centros de distribuição. Segundo o relatório da Vertiv, porém, uma quarta parte dos varejistas ainda está defasada no processo de adotar novas tecnologias e integrá-las entre as diferentes operações. Isso é importante para gerar uma experiência do cliente mais integrada, independentemente de ser online ou física.

 

Uma parte importante da evolução digital do varejo inclui uma grande transformação dos centros de distribuição. A pesquisa sugere que o número de centros de distribuição e depósitos aumentará em cerca de 26 por cento ao longo dos próximos dois anos, à medida que as empresas de varejo realinhem cada vez mais as operações de maneira a atender à demanda dos consumidores por compras online. Espera-se que a quantidade de espaço de datacenter dedicada a distribuição/logística aumente em 10 por cento e que o uso de hospedagem na nuvem para suportar a distribuição aumente em 87 por cento.

 

“Não é segredo que o varejo online está levando os varejistas a fazerem expressivos investimentos em TI. Mas, como esse estudo deixa claro, a transformação digital no varejo vai muito além do e-commerce”, disse Lucas Beran, analista de infraestrutura de data center da consultoria IHS Markit. “Os varejistas atuais também estão se esforçando para aprimorar os sistemas de TI em suas lojas físicas e centros de distribuição”. Em suma: as empresas estão trabalhando duro para oferecer uma experiência do cliente impactante, seja na loja física, seja na operação online. “Trata-se de um desafio: qualquer que seja o ambiente de negócios – online, na distribuição/retaguarda e na loja – novas demandas são feitas à infraestrutura física. A meta é, em todos os casos, aumentar a confiabilidade da TI, acelerar o time-to-market, conter custos e reduzir a complexidade da gestão”.

 

Foco em Edge Computing

 

A enquete confirma, ainda, que mais poder computacional está sendo movido para as lojas, para suportar os tipos de aplicações de Edge Computing que aumentam a intimidade com o cliente e os influenciam diretamente no ponto comercial.

 

“Os varejistas moverão mais footprint de TI para as lojas, para se aproximarem dos clientes e influenciá-los mais perto do ponto de decisão de compra”, disse Martin Olsen, Vice-Presidente Global de Soluções Edge e Integradas da Vertiv. “Nossa previsão para os próximos anos é de que o investimento em TI para lojas e distribuição seja o dobro daquele destinado ao datacenter central. Boa parte desse investimento no datacenter principal está sendo feito para suportar o online e as lojas.”

 

Para suportar sua transformação, os varejistas estão adotando novas opções de infraestrutura física que proporcionam maior confiabilidade e uma implementação fácil e rápida. Essas tecnologias se baseiam em projetos modulares padronizados, escaláveis (acompanham a  demanda por capacidade) e, também, apostando em avanços tecnológicos next-generation.