Durante encontro com jornalistas realizado hoje (12), em São Paulo, Marcel Bakker, presidente da CA Technologies no Brasil, afirmou que a empresa superou as expectativas traçadas durante o ano. Sem citar números, o executivo está otimista para 2018 e reforçou o compromisso da companhia em ajudar as empresas a se transformar digitalmente por meio do conceito da “Moderna Fábrica de Software”, que se apoia em quatro pilares básicos: agilidade, automação, insight e segurança.
A CA entende que o software está no centro dos negócios e é crucial para o crescimento da economia. Em pesquisa realizada com mais de mil líderes de TI, 95% deles afirmam que o software permitirá entregar uma melhor experiência para os clientes nos próximos dois anos.
No entanto, apenas 36% dos respondentes acreditam que suas equipes estão preparadas para entregar software de forma contínua e com qualidade e 61% das companhias brasileiras têm dificuldades de encontrar os talentos certos, o treinamento e as ferramentas suficientes. “Ainda temos muita oportunidade de evolução e desenvolvimento, porque uma parte considerável das organizações brasileiras ainda não encontraram seu próprio caminho para ter processos flexíveis, que permitam acompanhar as demandas de seus negócios”, comenta Bakker.
A pesquisa mostra ainda a distância entre os “Mestres da Moderna Fábrica de Software” – os 25% que adotam os princípios de agilidade, automação, insights e segurança – e o restante, considerando uma série de fatores como receita, lucro, liderança executiva e adoção de abordagens e ferramentas inovadoras de desenvolvimento.
Os chamados “mestres” compreendem e exploram o mundo digital em todos os pilares de suas organizações e, portanto, superam os demais em indicadores-chave de negócios. Quando comparados com o restante dos entrevistados, os “mestres” apresentam um crescimento nos lucros 70% maior e um aumento de renda 50% maior.
Metade das organizações “mestres” afirmam que seus executivos estão aptos para sobreviver na economia dos aplicativos, enquanto apenas 18% das empresas convencionais estão prontas para este momento. Essa proporção também acontece quando eles exploram novas estratégias baseadas em software: 53% dos “mestres” e apenas 18% dos convencionais, utilizam essas táticas.