O QR Code já faz parte da rotina dos consumidores brasileiros, que exigem acesso a mais informações on-line e em etiquetas de produtos. Basta um aplicativo no smartphone para fazer a leitura do código bidimensional e ter acesso a uma variedade maior de dados como, por exemplo, informações adicionais dos produtos, sites, promoções, procedência entre outras.
Além do QR Code, o GS1 Datamatrix é também um código bidimensional que vem sendo utilizado cada vez mais no Brasil, ganhando destaque principalmente no setor da saúde. Com tamanho compacto, esse padrão pode carregar informações variadas como lote, data de validade e número de série, o que permite a otimização de processos de automação em toda a cadeia.
Na área da saúde, o paciente ganha em eficiência e segurança de que todos os procedimentos referentes ao seu caso serão assertivos. Devido à sua dimensão reduzida, o GS1 DataMatrix pode ser utilizado em quase todos os produtos de saúde como medicamentos, instrumentos cirúrgicos e até para a identificação de pacientes.
No varejo, a necessidade em aumentar o engajamento do consumidor e a conexão com informações ampliadas sobre produtos possibilita também que os varejistas os protejam da compra de produtos expirados, falsificados ou inseguros. Nos sistemas de varejo, incluindo o ponto de venda, o atendimento completo dessas necessidades dos consumidores exigirá maior qualidade da identificação e quantidade de informação. Hoje, o principal identificador dos produtos é o Número Global de Item Comercial (GTIN – numeração do código de barras), além do número de lote e de série. Quanto mais informações os sistemas de automação armazenarem em toda a cadeia de abastecimento sobre cada item, mais possível será rastrear a procedência dos produtos para segurança do consumidor e do paciente.
Para terem acesso a todos os recursos de automação e informações precisas, no entanto, indústria e varejo necessitam da modernização de seus sistemas de hardware e software. Na ponta do processo, o leitor de código de padrão 2D é fundamental para captura de dados. “A tendência é que cada vez mais produtos utilizem os padrões de códigos bidimensionais”, destaca Ricardo Melo, executivo de negócios da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil.
Por isso, a GS1 Brasil orienta às empresas que pretendem adquirir um leitor de códigos que já invistam em uma tecnologia 2D. Apto a ler também os formatos convencionais dos códigos de barras (códigos lineares, ou códigos 1D, que exigem apenas um feixe para captar os dados do produto), os leitores bidimensionais podem fazer a varredura das informações tanto na horizontal quanto na vertical. Na prática, isso significa uma capacidade de armazenamento de dados muito maior sobre o produto e uma leitura dos códigos mais dinâmica.