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NRF 2022: Metaverso e conveniência para gerações futuras

NRF 2022: Metaverso e conveniência para gerações futuras

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Mesmo diante de perspectivas positivas para as aplicações da tecnologia, há muito o que ser estudo, bem como desafios a serem enfrentados


O impacto do metaverso para o varejo foi um dos assuntos de destaque no Retail Big Show. Integrantes da delegação brasileira capitaneada pela  GOUVÊA Ecosystem, Eduardo Yamashita, diretor de Operações da GOUVÊA Ecosystem, Karen Cavalcanti e Ricardo Contrera, sócios-diretores da MosaicLab acompanharam as discussões sobre como o metaverso tem um impacto diferente entre gerações e como repercutirá em toda a relação de consumo. 


O painel “Tendências do varejo 2022: conceitos inovadores, comércio alternativo e o metaverso”, apresentado pela CEO e fundadora da GDR Creative Intelligence, Kate Ancketill, apresentou diversos cases de empresas que já estão testando e sendo bem-sucedidas no ambiente metaverso. 


No entanto, os executivos Eduardo Yamashita e Ricardo Contrera destacam a colocação da CEO da GDR sobre não ser uma tecnologia para o momento, que ainda necessita de um amadurecimento de cinco a dez anos. Esse aprimoramento necessário resultará em benefício para os nativos digitais, gerações Z e Alpha, que representarão cerca de 50% da população em 2030. Devido ao fato dessas gerações serem totalmente digitais, ou seja, não pensam mais na união da loja física com o digital como as gerações atuais, o metaverso será algo bem natural e interessante para esse público. 


Para Yamashita, outro ponto adicional a ser destacado é a importância das marcas estarem próximas dessa tendência até mesmo para testar formas de alcançar o público mais jovem, mas que ainda existem obstáculos pela frente para que essa tendência possa transformar o mercado, como a ainda baixa penetração dos dispositivos de VR, fatores que podem ser atenuados com o 5G e a entrada de novos players nesse mercado, como Apple e Meta/Facebook.


Já no painel “O novo mundo: os desafios e as promessas do metaverso para os varejistas” apresentado pela diretora global da Wunderman Thompson Intelligence, Emma Chiu, a sócia-diretora da MosaicLab, Karen Cavalcanti, destaca as apresentações de como as marcas estão realizando ações específicas para o metaverso, a exemplo da gamificação na comunicação, e a incerteza sobre qual será o futuro da posse, ou seja, o que as pessoas vão querer possuir nesses ambientes. 


Karen ressalta que a lição que fica é que o metaverso terá um forte impacto não só no varejo tradicional, mas em toda a relação de consumo. A executiva destaca também que a proximidade do consumidor com as marcas será realizada de uma forma nunca vista antes. “Há a possibilidade das empresas interagirem sobre outros assuntos como, por exemplo, passar ensinamentos, conversar sobre saúde, relacionamentos e não só sobre compras. Resta a dúvida de qual será o propósito e o objetivo de cada uma nesse ambiente”, explica Karen.