A velocidade da informação é uma constante no mundo conectado. A todo momento, as pessoas recebem dados e notícias que contextualizam um novo ambiente e impactam diretamente o modo como nos relacionamos e consumimos. Comércio eletrônico e lojas físicas nunca foram canais tão importantes para engajar o consumidor como são hoje em dia. A combinação da conveniência e a experiência do cliente rege a maneira como o varejo opera nesse novo cenário. Em virtude dessa interação virtual, os moldes atuais de negócios precisam se diferenciar e estar presentes em diversos canais. Seja ele online, via computador ou celular, e em lojas físicas; o conceito omnichannel é uma realidade que quebra barreiras ao mostrar que é necessário marcar presença em todos os ambientes de compra.
Isso acontece porque o consumidor se tornou mais exigente e tem expectativa muito elevada em relação às empresas e suas ofertas. Para acompanhar esse novo perfil, diversos varejistas revisaram suas estratégias e investem em soluções inovadoras que agregam valor à jornada de compra. Alinhado a essas premissas, o comércio conectado já é realidade em alguns supermercados, lojas de departamentos e outros segmentos do varejo que, já estão na vanguarda digital, implementam tecnologia para oferecer mais que um produto de qualidade e depositam o poder de decisão nas mãos dos consumidores.
Esse conceito tecnológico gera uma nova experiência de compra e também promove agilidade em logística e economia à loja. De acordo com um estudo da Zebra Technologies Corporation sobre a indústria do varejo 2017**, até 2021, cerca de 80% dos varejistas serão capazes de personalizar a visita dos clientes às suas lojas – por exemplo, a maioria deles saberá quando um determinado cliente estará dentro da loja.
Atualmente, existem infinidades de soluções alinhadas à nova demanda. Imagine que você vá ao supermercado e, ao entrar, você poderá gerar cupons de desconto de acordo com seu perfil de compra. Com os cupons em mãos, é hora de seguir para a primeira fila, mas, como tomador de decisão; você não quer ficar parado na fila. Como o tempo é um bem precioso para os consumidores, é possível gerar uma senha de atendimento e ir comprar outros itens. Diversos monitores espalhados pela loja, ou até mesmo um aplicativo no celular, lhe avisarão que é a sua vez de fazer o pedido.
Ao finalizar as compras, o consumidor terá uma nova opção de pagar por seus itens. A loja conectada agiliza esse momento ao implementar um equipamento conhecido como Self-Checkout. Ele agiliza o pagamento e permite que o cliente mesmo passe as compras pelo leitor de código de barras, pese os mantimentos e efetue o pagamento, via cartão de crédito ou débito e, em alguns casos, até mesmo em dinheiro. Além de uma interação fácil e amigável, o equipamento garante que o consumidor seja dono de suas ações e não dependa tanto de uma fila.
A partir desta realidade, é fato que não é esperado nenhum tipo de redução de exigências por parte do consumidor. As expectativas só aumentam, agora que a constante interação entre empresa e cliente se torna mais real e parte do nosso dia a dia digital. Por isso, o varejo brasileiro já está endossando a necessidade de ter um ambiente diferenciado e personalizado, conectando os mundos físico e digital para consumidores que buscam cada vez mais experiências conectadas e personalizadas.
*Miriane Paulino é líder de negócios de Varejo da Diebold Nixdorf no Brasil