Com o novo momento de Cloud Smart se tornando parte do contexto corporativo, tem sido necessário às empresas saírem em busca de novos meios de otimizar o controle de ativos e ferramentas armazenados nesse ambiente. Isso é feito segundo as carências e capacidades de cada organização tornando-a mais competitiva em sua vertical.
Na visão da CTO e Vice-Presidente Américas da VMware, Amanda Blevins, a Inteligência Artificial Generativa será um dos grandes recursos para as empresas alcançarem tal objetivo. De acordo com ela, a capacidade de se traçar linguagens de AI como essas permitirá que as organizações realinhem seus padrões de relacionamento com a máquina da forma mais apropriada.
“Nós atingimos uma nova onda de descobertas de aplicações em nuvem, a partir dos avanços direcionados pela AI Generativa. Com a possibilidade de maior democratização no uso desse recurso, as empresas são capazes aplicar novas formas de gerenciamento dos apps arquivados, atentando-se exclusivamente ao melhor desempenho deles em cada cloud mantida”, afirmou Amanda durante apresentação no VMware Explore Brasil 2023.
Nessa estratégia, escolher o modelo de Inteligência Artificial mais viável será determinante. Por isso, a C-Level aconselha que as empresas foquem em desenvolver suas próprias linguagens, em formato de Private AI, a partir de alguma Large Language Model (LLM) como base. Isso vai permitir o refino adequado das informações da máquina de modo a torná-la mais alinhada às demandas corporativas.
Além disso, uma linguagem de AI Privativa viabiliza novas condições de uso e compliance com as políticas internas. Com os dados espalhados pelo ambiente multicloud, da companhia terá a obrigação de manter a conformidade com os requerimentos internos e controlar custos e performance.
“Ainda estamos em um momento de entender todos os usos possíveis para a inteligência Artificial, com o mercado ainda avançando em conhecimento e interesse a respeito. No entanto, especialmente em gestão de aplicações, cuja demanda por análise de dados é crescente, é um dos casos de uso mais visíveis. Por isso, saber usar Private AI em atividades específicas trará grandes benefícios às operações de TI”, comenta Amanda.
Preparando-se para AI
Nesse sentido, um dos novos projetos da VMware apresentado no evento foi a Private AI Foundation, organizada em parceria com a NVIDIA. O objetivo desse ecossistema é orientar os clientes a prepararem suas infraestruturas a se tornarem mais amigáveis na adoção da Inteligência artificial privada.
Através desse processo de readaptação, os participantes poderão aplicar apenas recursos já mantidos dentro de casa, sem a movimentação de altos investimentos. “Isso ajuda a materializar AI dentro das corporações, independentemente da vertical. A proposta é preparar todo o portfólio de clientes a partir dessa expertise em Inteligência Artificial”, afirmou André Andriolli, diretor sênior de engenharia VMware.
“Essa parceria estratégica possibilitará uma série de otimizações nos negócios, pois será possível a integração de soluções de IA Generativa para que as empresas possam personalizar, criar e executar, de forma segura, seus próprios modelos na infraestrutura de nuvem”, encerrou Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da NVIDIA América Latina.