Para impulsionar as transformações tecnológicas, estratégicas e operacionais, a empresa investiu em tecnologia na nuvem e na democratização de acesso aos dados
Ser uma empresa Data Driven demanda estudos, investimentos, escolhas das melhores soluções tecnológicas, estratégia e parceiros. A partir dessas diretrizes, a Leroy Merlin se transformou em um case de sucesso na criação de uma cultura de negócios data driven no Brasil.
Para chegar a este estágio, a Leroy Merlin identificou, em 2018, que a operação brasileira estava atrasada tecnologicamente e que precisava se transformar, explica Jeremy Chatelain, Data Team Manager, que veio para o Brasil para liderar este projeto de transformação.
“Nós detectamos a necessidade de atualizar nossa infraestrutura tecnológica e os programas com o objetivo de migrarmos para novos modelos de armazenamento, fluxos e visualização dos dados. Foi quando começamos nossas parcerias com a IN – Inteligência de Negócios e com a Qlik”, conta Jeremy.
BI na nuvem e no modelo SaaS
O sucesso desta etapa fez com que a Leroy iniciasse um processo gradual de aumento do número de licenças que culminou com um novo objetivo: o de acelerar e disponibilizar as ferramentas de BI para mais usuários nas lojas, especialmente para um grupo de colaboradores que está em contato diário com os clientes, democratizando o acesso aos dados. Outra meta era a de aumentar a velocidade da atualização da base de dados.
Diante da proposta de migração para Qlik Sense em modelo SaaS (software as a service), a empresa deu andamento a uma nova fase do projeto, que foi conduzido com sucesso em cerca de 3 meses. Atualmente, a Leroy Merlin tem, aproximadamente, 2 mil usuários da plataforma de BI e a meta é continuar ampliando essa base gradualmente. A perspectiva da Leroy Merlin é a de disponibilizar o ambiente de BI para, aproximadamente, 30% dos colaboradores que precisam tomar as decisões baseadas em dados.
Marketing data driven
“Nosso objetivo central é, resumidamente, o de ganhar dinheiro com os dados. A Leroy se transformou em uma empresa data driven quando começou a usar os dados nas campanhas de marketing e aumentou a taxa de conversão das ações de comunicação; quando passou a utilizar os dados nas decisões de abertura de lojas; quando analisa os dados para otimizar a gama de produtos vendidos; e também quando utiliza os dados para medir o ROI dessas decisões”, enfatiza Jeremy.
Como empresa data driven, os dados permitem a automação das ações de marketing, como o envio dos e-mails, sem interferência dos colaboradores. Ou seja, as decisões são tomadas a partir das parametrizações imputadas no sistema. “Hoje, 100% das campanhas de marketing que a Leroy Merlin realiza está baseada em uma estratégia de inteligência de dados. Personalizamos e segmentamos nossas ações, a partir de critérios dinâmicos. Regionalizamos e segmentamos o público para cada campanha a fim de garantirmos uma abordagem profissional e visando a satisfação dos nossos clientes”, explica o executivo.
A Leroy analisa os dados para entender o comportamento dos clientes, identificar qual o estágio da obra ou da reforma a fim de refinar a comunicação. “Não realizamos campanhas massivas de marketing para os produtos. Queremos estar ao lado do nosso cliente de forma inteligente”, destaca Jeremy.