A Inteligência Artificial vem ampliando seu espaço entre as empresas globais, aponta a Fortune 1000, pesquisa realizada pela revista Forbes, em 2018. Os resultados mostram que os executivos agora veem uma correlação direta entre os recursos de big data e da inteligência artificial. Pela primeira vez, grandes corporações relatam que têm acesso direto a volumes significativos de dados que podem alimentar algoritmos de inteligência artificial para detectar padrões e entender comportamentos.
O estudo aponta que empresas como American Express e Morgan Stanley já compartilham publicamente histórias de seus sucessos. Participaram empresas como American Express, Ford Motors, Goldman Sachs, MetLife, Morgan Stanley e Verizon.
Segundo o IDC (Internacional Data Corporation), empresa global de inteligência de mercado, as receitas mundiais com big data e business analytics ultrapassarão os US$ 200 bilhões em 2020, e devem registrar taxa de crescimento anual de 11,7%. O setor bancário liderará os investimentos no setor.
Também no Brasil, a inteligência artificial associada aos recursos disponibilizados pela big data vem ganhando espaço no mercado. As novas ferramentas tecnológicas estão reinventando, por exemplo, a prospecção de clientes. Já é possível coletar e analisar dados, potencializando assim as estratégias de acesso a novas empresas.
Bilhões de dados são analisados em busca de padrões que estejam dentro do escopo da empresa. Através do cruzamento de data points, é possível facilitar a rotina dos profissionais de vendas, usando para isso a automatização e análise preditiva.
De acordo com um relatório da Grand View Research, Inc., estima-se que o mercado global de inteligência artificial fornecerá enormes oportunidades para empresas, firmas de investimento e consultores em busca de fusões e aquisições, até 2025.
* Guilherme Loureiro é diretor comercial da Speedio