Com o avanço da transformação digital em todo mundo, as implementações de tecnologias disruptivas impulsionam o mercado de infraestrutura como serviço (IaaS) em todo mundo. Só na América Latina, um estudo da Frost & Sullivan apontou que a receita deste mercado chegou a US$ 1,8 bilhão em 2017 com projeção de crescimento de 300% até 2022, alcançando um volume de US$ 7,4 bilhões.
Para suportar as indústrias conectadas, o levantamento da consultoria aponta que os provedores de serviços devem oferecer soluções de fim a fim em nuvem e integrar recursos. É nesse sentido que a SONDA está direcionando sua estratégia para o mercado brasileiro. De acordo com Jorge Toda, Vice-Presidente de Plataformas da SONDA no Brasil, a ideia é integrar todos os componentes a fim de otimizar a entrega da infraestrutura como serviço.
“O objetivo é ofertar soluções integradas que vão além de software e hardware. Os serviços gerenciáveis de hoje estão mais robustos, incluindo unidade de aplicativos e in memory a fim de deixar a entrega mais completa, de ponta a ponta. Isso inclui servidores, redes, nuvem, virtualização, segurança, infraestrutura hiperconvergente, big data, analytics e inteligência artificial”, pontua.
O executivo está assumindo a divisão de plataformas de soluções de infraestrutura como serviço e tem a missão de alavancar a estratégia dentro da SONDA em 2019, juntamente com parceiros de negócio. “Esse plano está pautado em três pilares: infraestrutura, aplicativos e serviços de TI cross”, acrescenta.
Complementariedade
A parceira faz parte da estratégia da integradora, principalmente sob um olhar mais consultivo. No final de 2018, a companhia fechou uma aliança regional com a Veritas com um escopo de atendimento que inclui México, Peru, Brasil, Argentina, Uruguai, Panamá, Costa Rica e Equador.
“Apesar da venda transacional de produtos, temos um mercado mais agressivo em que a parceria é fundamental e complementa nossa oferta. Estamos buscando o oceano azul de oportunidades com venda de soluções de infraestrutura, mas com uma ação bem mais consultiva, pautada na necessidade do nosso cliente”, pontua Jorge Toda.
A companhia tem forte presença no setor público atuando nas três instâncias: federal, estadual e municipal. No privado, a ideia para 2019 é focar em grandes empresas de algumas verticais mais estratégicas como Finanças, Telecom, Varejo e Manufatura.
“Temos boas expectativas para esse ano no Brasil, que vive um momento importante de mudança na presidência. Estamos com o pé no chão e com muito otimismo para seguir avançando na área comercial. Vejo um primeiro semestre para organizar o plano de ação e temos um amplo horizonte para trabalhar”, finaliza.