Edit Content

Menu

IA é a nova protagonista da revolução dos bancos

IA é a nova protagonista da revolução dos bancos

Movimento de desbancarização gerou investimento de R$ 45 bi em tecnologia no setor

Compartilhar:

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on email
Share on whatsapp

Com um investimento que ultrapassou os R$ 45 bilhões em tecnologia apenas em 2023, segundo dados da Febraban, os bancos estão colocando a inovação como uma prioridade fundamental para manter sua competitividade. Os processos de digitalização e desbancarização têm sido impulsionados, desde o lançamento e adesão massiva ao Pix, que recentemente resultou no anúncio do  fim das transferências via DOC. Nesse cenário, a Inteligência Artificial (IA) emerge como a nova vedete do setor, promovendo operações bancárias mais eficientes, seguras e adaptadas às necessidades individuais dos clientes

 

O especialista em tecnologia em serviços financeiros, Luiz Fernando Maluf, consultor da dataRain, destaca que a implementação de tecnologias avançadas, como IA, é crucial para atender às crescentes demandas dos clientes e às novas regulamentações, como o Open Finance e o Real Digital (DREX). “A IA está, sem dúvida, moldando o futuro dos serviços bancários e redefinindo a forma como interagimos com o dinheiro”, afirma Maluf.

 

Além dos chatbots e da experiência do usuário, a IA está sendo cada vez mais aplicada em operações bancárias, incluindo análise de dados para previsão de resultados. Maluf explica que a IA pode entender padrões de comportamento do consumidor além do score de crédito, permitindo uma oferta mais adequada para cada cliente. “A IA proporciona ao consumidor final uma experiência mais eficiente e personalizada nas plataformas digitais de serviços financeiros” destaca Maluf. “Desde o processo de onboarding até o atendimento ao cliente, a IA torna as interações mais rápidas, seguras e relevantes para as necessidades individuais de cada cliente”.

 

A IA também desempenha um papel fundamental na prevenção de fraudes, utilizando técnicas avançadas, como reconhecimento facial, biometria e análise de dados em tempo real. No entanto, Maluf ressalta que os bancos enfrentam desafios significativos em termos regulatórios, especialmente em relação à qualidade e legitimidade dos dados e ao custo da simulação dos modelos de IA. “A conformidade com regulamentações como a LGPD e a garantia da qualidade dos dados são essenciais para o sucesso da implementação da Inteligência Artificial no setor bancário”, destaca Maluf.

 

Por fim, Maluf enfatiza que a tecnologia está revolucionando o relacionamento entre clientes e bancos. “Personalização é a palavra-chave. Os clientes serão tratados de forma diferenciada, e suas decisões serão facilitadas por meio de insights e recomendações personalizadas, uma forma de manter um atendimento mais pessoal e preditivo, mesmo com o número cada vez menor de agências físicas”, finalizou.