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IA deve substituir funcionário em escritórios de advocacia?

IA deve substituir funcionário em escritórios de advocacia?

Levantamento sobre inteligência artificial no setor jurídico traz um panorama geral do uso dessa tecnologia em escritórios brasileiros

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Com o intuito de medir como a Inteligência Artificial pode auxiliar os advogados no Brasil na decisão dos rumos dos processos jurídicos, a ProJuris, empresa que desenvolve softwares para gestão jurídica, realizou um levantamento relâmpago que aponta como a tecnologia pode contribuir na vida desses profissionais. A pesquisa, feito por meio de um questionário online, teve a participação de aproximadamente 200 advogados de todos as regiões do País.

 

Segundo o relatório, 65% dos advogados estão buscando no momento algum tipo de solução ligada a Inteligência Artificial para o seu negócio. Além disso, 52% acreditam que com essa tecnologia haverá ganho de tempo para analisar grandes volumes de documentos e evidências.

 

De acordo com Sergio Cochela, da ProJuris, fica visível que o tema “Inteligência Artificial” já se encontra no radar dos escritórios brasileiros, principalmente no setor jurídico. “A inteligência artificial ainda não é vista como aliada na produtividade do advogado e de seu escritório. Porém, como o domínio e crescimento do tema ainda não se encontra maduro no país, percebemos nesta amostra uma forte tendência de mercado acerca da busca pela tecnologia”, comenta Cochela.

 

Humanos versus Robôs

 

A Inteligência Artificial é uma tecnologia que permite uma máquina (um software, por exemplo) simular o raciocínio humano, interpretando um grande número de documentos e processos cognitivamente para encontrar padrões. Por isso, muitos profissionais, incluindo os advogados, tem dúvidas sobre até que ponto essa tecnologia pode substituir o ser humano.

 

Levando essas perguntas em consideração no levantamento realizado pela ProJuris, 86% dos entrevistados acreditam que IA não vai substituir os advogados. Porém, 40% acreditam que a IA deve substituir algum funcionário em escritórios de advocacia no Brasil. Quando perguntados sobre a substituição das secretárias, 60% dos advogados entendem que isso não deve acontecer.

 

“Existe confusão no entendimento dos conceitos dos temas Inteligência Artificial e Automação de tarefas. É necessário o esclarecimento e a diferenciação clara de seu propósito e potencial, confirmando que são coisas diferentes e propósitos distintos. Por essa razão, a IA deve substituir atividades de cunho analítico, de pareceres e interpretativos, grande diferencial dos humanos frente aos softwares”, finaliza Cochela.