Iniciativas do Governo do Estado do Rio Grande do Sul no combate à estiagem serão disponibilizadas pela solução
Com o intuito de promover um plano no combate da estiagem que assola o estado do Rio Grande do Sul, o Governo do Estado elaborou o Monitor da Estiagem, que tem o objetivo de aprimorar a gestão da crise hídrica por meio da estruturação de dados. A plataforma tecnológica foi desenvolvida pela Codex.
De acordo com Venicios Santos, Diretor de Negócios da Codex, o trabalho da empresa foi de aprimorar a ferramenta através da simplificação e democratização do acesso às iniciativas do governo do estado no combate à estiagem e enfrentamento dos efeitos causados pelo problema. Para isso, o Monitor de Estiagem reúne em um só lugar os dados dos diversos órgãos estaduais.
O desenvolvimento foi executado com base em três pilares, como informações espaciais, com a geoespacialização de todos os municípios que estão em estado de emergência; padronização e análise de dados e disponibilização das informações de forma mais intuitiva e objetiva. De acordo com o Painel do Monitor da Estiagem do Rio Grande do Sul, 339 municípios decretaram emergência enquanto 226 municípios Homologação Estadual e 211 municípios possuem o Reconhecimento Federal. Estima-se que o problema afeta 60,47% da população do Estado.
O Monitor de Estiagem dispõe de informações sobre a situação da estiagem em tempo real, análise climática e ações realizadas, possibilitando a gestão orientada por dados e evidências. Ela também disponibiliza links para ferramentas externas, como a sala de situação da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Estado do Rio Grande do Sul (SEMA) e Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro-RS).
“Este é um dos produtos que serão entregues à sociedade gaúcha dentro do programa Supera Estiagem. São iniciativas que caracterizam a nova forma do governo tratar o problema da falta de chuvas, com um olhar permanente, a fim de minimizar os efeitos pontuais. O monitor reúne informações das variações de disponibilidade hídrica e seus prejuízos, as ações governamentais, possibilitando a revisão de iniciativas e proposições mais assertivas”, reforçou a secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann.