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Gartner anuncia as principais previsões para organizações e usuários de TI em 2023 e nos próximos anos

Gartner anuncia as principais previsões para organizações e usuários de TI em 2023 e nos próximos anos

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A pesquisa desenvolveu a análise através de dados coletados nos últimos anos à respeito de tendências e práticas do mercado de Tecnologia da Informação


O Gartner, Inc. anunciou sua lista de previsões estratégicas para 2023 e os próximos anos. Os principais prognósticos exploram como os líderes de negócios e tecnologia podem reimaginar suposições e aproveitar o momento para transformar ambiguidades em certezas. 

“A incerteza traz tanto oportunidades quanto riscos”, afirma Daryl Plummer, Analista e Vice-Presidente do Gartner. “A chave para desbloquear essas possibilidades é reimaginar suposições — especialmente aquelas enraizadas em um passado pré-digital — sobre como o trabalho é realizado, como as relações entre clientes e fornecedores evoluirão e como as tendências atuais se desenvolverão. Os confortos da consistência prejudicam o crescimento de qualquer empresa que planeja liderar no mundo digital moderno cheio de incógnitas. As previsões deste ano fornecem uma base para os gestores aproveitarem a incerteza, desafiar o pensamento e mudar as expectativas, mantendo o movimento para frente”. 

Até 2024, as parcerias de soberania de propriedade conjunta sancionadas pelos reguladores aumentarão a confiança das partes interessadas nas marcas globais de Nuvem e facilitarão a globalização contínua da TI 

À proporção que as sociedades se tornam cada vez mais globalmente interconectadas e dependentes de informações digitais, mais regulamentações e legislações surgem para controlar e proteger os cidadãos e garantir a disponibilidade contínua de serviços críticos. Especificamente, governos e reguladores comerciais estão endurecendo as políticas em relação ao uso de provedores de nuvem não regionais para cargas de trabalho essenciais ou confidenciais. 

“Devido aos recentes eventos geopolíticos e o impacto direto que as sanções podem ter, a demanda por soluções completas de Nuvem está evoluindo”, explica Plummer. “Governos e reguladores que sancionam abordagens específicas de propriedade conjunta de provedores com parceiros locais podem atender a requisitos rígidos de soberania enquanto facilitam a globalização técnica contínua”, diz o analista. 

Até 2025, sem práticas sustentáveis, a Inteligência Artificial (IA) consumirá mais energia do que a força de trabalho humana, compensando significativamente os ganhos de carbono zero 

Conforme a Inteligência Artificial se torna cada vez mais difundida e requer modelos de aprendizado de máquina (ML) mais complexos, mais essas tecnologias consomem dados, recursos de computação e energia. Se as práticas atuais de Inteligência Artificial permanecerem inalteradas, a energia necessária para as ações associadas a estes sistemas (treinamento de Machine Learning, armazenamento e processamento de informações) poderá representar, até 2030, cerca de 3,5% do consumo global de eletricidade. 

No entanto, à medida que os profissionais de Inteligência Artificial se tornam mais conscientes de sua crescente pegada energética, estão surgindo práticas sustentáveis ​​de Inteligência Artificial, como o uso de hardware especializado para reduzir o consumo de energia, codificação com eficiência energética, aprendizado de transferência, técnicas de small data, aprendizado federado e muito mais. 

“A Inteligência Artificial oferece enormes benefícios potenciais para otimizar a eficiência operacional e a sustentabilidade, superando muito sua própria pegada”, fala Plummer. “Desde que seja aplicada de forma mais abrangente e eficaz do que hoje, a Inteligência Artificial poderia reduzir as emissões globais de dióxido de carbono de 5% a 10%.” 

Até 2025, os ecossistemas de Nuvem consolidarão o cenário de fornecedores em 30%, deixando os clientes com menos opções e menos controle sobre o destino de seu software 

Os maiores provedores de serviços em Nuvem (CSPs) estão criando ecossistemas pelos quais eles e os fornecedores de software independentes (ISVs) oferecem uma variedade de serviços pré-integrados e compostos. Os ecossistemas destes serviços em Nuvem oferecem o potencial para ganhos de produtividade significativos a partir do fornecimento simplificado, integração e composição de componentes de software.

Conforme amadurecem, a necessidade de ferramentas de integradores e terceiros diminui, porque os fornecedores podem lançar recursos mais rapidamente e, assim, se tornarem seguidores rápidos da inovação devido à velocidade e agilidade do desenvolvimento em ambientes Cloud. 

Até 2027, os espaços de trabalho totalmente virtuais serão responsáveis por 30% do crescimento do investimento das organizações em tecnologias de metaverso e “reimaginarão” a experiência de escritório 

À medida que os colaboradores continuam a desejar cenários de trabalho mais flexíveis, os ambientes virtuais em metaversos surgirão para proporcionar suporte a novas experiências imersivas. Esses espaços digitais são gerados por computador e permitirão que grupos de colaboradores possam se reunir usando avatares pessoais ou hologramas. 

“Os fornecedores de soluções para reuniões precisarão oferecer tecnologias no metaverso que suportem um espaço de trabalho virtual. Caso contrário, arriscarão serem substituídos”, afirma o analista do Gartner. Segundo ele, “esses ambientes digitais oferecem a mesma economia de custo e tempo que a videoconferência, com os benefícios adicionais de melhor envolvimento, colaboração e conexão”.