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Futuro da infraestrutura tecnológica será híbrido e em ambiente de múltiplas nuvens

Futuro da infraestrutura tecnológica será híbrido e em ambiente de múltiplas nuvens

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Em evento promovido pela consultoria IDC, especialistas debateram gestão de operação e custos na adoção de infraestrutura de nuvem em múltiplos ambientes 

A infraestrutura de tecnologia será cada vez mais baseada em nuvem. Porém, as empresas devem avaliar cada vez mais questões relacionadas a controle de custos operacionais e quais cargas de trabalho fazem mais sentido para cada tipo de nuvem. Essa foi a avaliação feita por Christiano Lucena, vice-presidente executivo de Vendas da Dell Technologies para América Latina. O executivo participou do evento “Future of Digital Infrastructure & Cloud Brazil”, promovido nesta quinta-feira (13), em São Paulo, pela empresa de pesquisa e consultoria de mercado IDC Brasil. A Dell Technologies foi uma das patrocinadoras da ocasião. 

Em painel, intitulado “O Futuro da Infraestrutura Digital”, Lucena debateu o assunto juntamente com Joel Brawerman, vice-presidente de Pré-Vendas da Dell Technologies para América Latina, e Luciano Saboia, diretor de Pesquisa e Consultoria de Telecomunicações da IDC Brasil para a América Latina. “Hoje, mais de 70% das companhias operam com dois ou mais modelos de nuvem, o que mostra que a tecnologia já é uma realidade”, pontuou o executivo. “Sabemos que os benefícios da nuvem são inúmeros, mas os desafios também são tremendos. Especialmente na gestão dos dados e na segurança da informação”, complementou. 

O executivo abordou também sobre a questão do ganho de eficiência que as empresas podem obter em suas operações a partir de uma estratégia de repatriação de nuvem. Segundo ele, em linhas gerais, a repatriação faz parte de uma estratégia mais ampla de otimização dos ambientes de multicloud. “Mas o grande motivo ainda são os custos. Nós fizemos uma pesquisa interna na Dell, e verificamos que 95% dos clientes que otimizaram a sua gestão de nuvem apontaram o custo como o principal ponto”, ressaltou Lucena. “Então as empresas precisam seguir uma estratégia de cloud smart, ou seja, olhar sempre os workloads e as iniciativas de negócios que melhor definem o modelo de nuvem a ser utilizado.”  

Já Joel Brawerman detalhou como a companhia tem se posicionado dentro dessa realidade, e quais têm sido as principais soluções ofertadas para os clientes. O executivo detalhou duas ofertas da companhia no modelo de consumo como serviço, conhecidas como APEX Flex on Demand e APEX Cyber Recovery Services. “A estratégia da Dell na oferta de serviços flexíveis é baseada em três pilares: consumo como serviço, soluções definidas por software e soluções de referência que possam rodar tanto na nuvem como no data center”, explicou.  

Infraestrutura como serviço e novos modelos de negócios 

Em outro painel, desta vez sobre novos modelos de negócios a partir do uso de nuvem, a diretora sênior de Vendas da Dell Technologies no Brasil, Patricia Tosmann, avaliou as vantagens de custo e retorno em adotar um modelo híbrido de consumo, baseado em infraestrutura de TI física e combinado com os benefícios do modelo de Infraestrutura como Serviço (IaaS). Para exemplificar, a executiva ilustrou o caso de uso da Arlequim Technologies, empresa que oferece uma solução de desktops virtuais como serviço (Desktop as a Service). A companhia contou com o apoio da Dell para desenvolver um modelo híbrido de operação de nuvem, que inclui parte em servidores físicos Dell PowerEdge, e parte sendo consumido como serviço, com a solução Dell APEX Flex on Demand. 

“A parceria com a Arlequim veio do entendimento das necessidades do cliente, que nós só pudemos fazer a partir de um trabalho consultivo”, afirmou Patricia. Segundo a executiva da Dell, a customização mais adequada, considerando o modelo de negócios da empresa, seria um híbrido de uma infraestrutura local associada a infraestrutura como serviço. “Nós entendemos que era possível fazer uma combinação de modelo, de modo que atendesse as necessidades de crescimento do negócio”, complementou. 

 

O CEO da Arlequim, Mauricio Montilla, que também participou do painel, reiterou os benefícios dessa abordagem híbrida para o modelo de negócio da empresa. “Nós transformarmos a jornada da virtualização de desktops para uma forma simplificada. A Dell nos ajudou a fazer isso, primeiro com consultoria, e depois com dimensionamento e otimização de infraestrutura”, afirmou. “Ao passo que o negócio foi evoluindo, nós começamos a construir um projeto em APEX, no qual teríamos acesso a uma infraestrutura como serviço, o que foi extremamente importante.” 

Montilla detalhou que com o modelo desenvolvido em conjunto com a Dell, a Arlequim Technologies pôde ganhar a flexibilidade necessária para dar suporte à virtualização de desktop à medida que o negócio evolui. “A Dell se tornou uma parceira, participando das decisões, acreditando no nosso negócio, e nos ajudando a crescer a partir desses novos formatos de consumo de infraestrutura”, finalizou.