A Qlik, divulga o Estudo sobre IA Agêntica 2025 (Qlik 2025 Agentic AI Study), que analisa como grandes empresas estão planejando, financiando e operacionalizando a IA Agêntica. A pesquisa, encomendada à Enterprise Technology Research (ETR), demonstrou forte comprometimento com os agentes de IA, aliado a claras lacunas de execução. Quase todos os entrevistados já comprometeram orçamento, mas a maioria afirma que levará anos para operacionalizar em escala, com a qualidade dos dados e a integração das iniciativas de IA Agêntica com os sistemas existentes citados como os principais obstáculos.
As principais descobertas são que o 97% já comprometeram orçamento para IA Agêntica, com 39% planejando gastar US$ 1 milhão ou mais, e 34% alocando de 10% a 25% do seu orçamento de IA. Este é agora um item específico considerado no orçamento, o que cria expectativas para resultados visíveis em 2026.
“As empresas não têm falta de ambição ou financiamento. O que falta são as bases de dados e analytics que permitam aos agentes trabalhar em toda a empresa com confiabilidade e controle”, diz James Fisher, Diretor de Estratégia da Qlik. “Se você quer que a IA Agêntica faça a diferença em 2026, invista primeiro em pipelines confiáveis, interoperabilidade e uma estrutura prática de retorno sobre o investimento (ROI) em que sua diretoria acredite.”
A estratégia está amadurecendo, mas a mensuração de valor está atrasada. O estudo mostra que 69% relatam uma estratégia formal de IA, em comparação com 37% em 2024, mas apenas 19% têm uma estrutura de ROI definida. A narrativa da governança está mudando de “deveríamos fazer isso” para “o que vamos obter com isso”.
Segundo a pesquisa, a IA Agêntica ultrapassou as limitações relacionadas a orçamento e passou a integrar os planos operacionais de 2026. A ação inicial é pragmática: os entrevistados apontam as operações de TI e o desenvolvimento de software como pioneiros, onde os resultados e a telemetria são mais claros. O obstáculo à escala é menos atribuível à capacidade do modelo e mais relacionado ao desafio de integrar dados governados e de alta qualidade aos fluxos de trabalho existentes e conectar sistemas sem adicionar riscos. Até que isso aconteça, muitos programas permanecerão como pilotos e provas, em vez de operações em execução.
“À medida que os gastos passam da experimentação para linhas orçamentárias fixas, as restrições são as clássicas das empresas: qualidade dos dados, integração, governança e talento”, diz Erik Bradley, Estrategista-Chefe da Enterprise Technology Research (ETR). “Nossos dados mostram uma intenção ampla, mas apenas uma minoria está pronta para escalar. O próximo ano será voltado à transformação de casos de uso com escopo restrito em operações de TI e engenharia de software em produção durável e mensurável.”


