Levantamento revela ainda que 50% dos hospitais brasileiros não usam nenhum tipo de scanner ao lado do leito e 43% não contam com nenhum tipo de dispositivo móvel
A Zebra Technologies e a Folks apresentaram eBook inédito sobre Mobilidade Clínica e Digitalização na América Latina. O material revela que o impacto atual da tecnologia móvel nos hospitais da região reduziu os custos operacionais em 55%, melhorou a segurança do paciente em 61% e aumentou em 72% a qualidade do atendimento como um todo.
O livro digital também traz depoimentos de executivos dos hospitais São Camilo e 9 de Julho, em São Paulo, comentando os principais desafios enfrentados na digitalização da saúde no Brasil.
“A tecnologia leva os hospitais a melhoraram o fluxo de trabalho e comunicação entre as equipes, facilitando o acesso a dados, que ficam disponíveis em tempo real e de maneira remota. Além das melhoras nos índices de custos, segurança e atendimento, a adoção das soluções também aprimora a experiencia de trabalho do colaborador”, comenta Andrés Avila, gerente de marketing para o setor de saúde na Zebra Technologies.
Seguindo metodologia da Folks, a transformação digital pode ser dividida em quatro etapas: Tradicional, Evolução, Sofisticação e Inovação. O setor de saúde brasileiro se enquadra no segundo patamar, Evolução, o que significa que os líderes já reconhecem que a transformação digital é essencial e já iniciaram essa jornada em suas empresas, contando com soluções digitais para tarefas mais básicas.
“No entanto, ainda há muito a ser feito, já que os dados também mostram que 50% dos hospitais brasileiros não usam nenhum tipo de scanner ao lado do leito e 43% não contam com nenhum tipo de dispositivo móvel”, reflete Claudio Giuliano, CEO of Folks e criador do Healthcare Digital Maturity Index.
O e-book ainda indica que 70% das decisões sobre pacientes são feitas com base em resultados de exames de sangue. Porém, um em cada 18 testes apresenta algum tipo de erro que poderia ser evitado com a digitalização da coleta e identificação de amostras.
“O Brasil e a América Latina são mercados que têm interesse em se modernizar”, analisa Avila. “A palavra chave é interoperabilidade, com as equipes médicas alimentando um conjunto de sistemas conectados com dados clínicos que são processados, gerando ações e apoiando a tomada de decisão de maneira integrada”, adiciona.