A Stratasys anunciou que um novo estudo clínico está sendo realizado junto com a Faculdade de Medicina da Universidade de Nova York (NYU) visando o avanço do diagnóstico e tratamento de tumores complexos de rim e próstata por meio de imagens e impressão 3D. Esses modelos impressos em 3D, específicos para cada paciente, de órgãos e suas patologias associadas, podem permitir que cirurgiões e pesquisadores façam avaliações pré-operatórias e orientações interoperacionais mais precisas, melhorando os resultados cirúrgicos.
O estudo clínico de dois anos é liderado por Nicole Wake, pesquisadora doutoranda no Instituto Sackler da Graduação de Ciências Biomédicas da Faculdade de Medicina da NYU. Seu objetivo específico é analisar como os modelos oncológicos multicoloridos de cada paciente, impressos na Impressora 3D Stratasys J750, podem mudar e melhorar a qualidade do tratamento de forma potencial.
Sob o estudo aleatório e controlado, Nicole Wake e sua equipe de pesquisa estão imprimindo modelos em 3D de tumores de rim e de próstata para uma amostra dos 300 pacientes participantes. O intuito é avaliar o impacto específico de cada um no planejamento pré-cirúrgico versus os métodos de visualização 2D tradicionais. Os participantes são separados em três categorias de tratamento para análise e comparação de imagens pré-operatórias 2D convencionais, modelos de realidade aumentada e modelos impressos em 3D de última geração.
“A impressão 3D tem muito potencial na assistência ao planejamento cirúrgico e, como cirurgiões, estamos sempre buscando formas de melhorar os resultados para nossos pacientes. Por isto, estamos contentes por conduzir um estudo que analisa como os modelos impressos em 3D podem melhorar o processo de planejamento cirúrgico e, finalmente, incidir no tratamento”, afirma o coautor do estudo, William C. Huang, Doutor em Medicina, professor associado de Urologia na Faculdade de Medicina da NYU.
Scott Rader, diretor geral de Healthcare Solutions da Stratasys, reforça que cirurgiões e hospitais sempre buscam maneiras de melhorar a qualidade do atendimento e tratamento ao paciente, além de reduzir os custos processuais. “Nos estudos de caso e pequenos ensaios, os modelos impressos em 3D específicos para cada paciente mostraram um enorme potencial para melhorar os resultados clínicos e reduzir custos. Este estudo clínico será um dos primeiros estudos em larga escala e pode finalmente quantificar o impacto da impressão 3D”, diz Rader.
Este estudo clínico deverá continuar em 2018 e durante a próxima fase do projeto, os pesquisadores começarão a explorar os resultados quantitativos dos pacientes.