Edit Content

Menu

Em todo o mundo, só 20% dos cargos em TI são ocupados por mulheres

Em todo o mundo, só 20% dos cargos em TI são ocupados por mulheres

Compartilhar:

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on email
Share on whatsapp

Segundo estudo, que averiguou informações de 70 mil negócios em 13 países, revelou que mais de 60% das instituições que abraçaram a ideia de incentivo à igualdade de gênero constataram ganhos de lucro e produtividade, sendo que as receitas cresceram até 15%

Não só no Brasil, mas em todo o mundo, o segmento de tecnologia da informação (TI) é historicamente ocupado por homens. Um indício dessa afirmação pode ser constatado em uma pesquisa recente do National Girls Collaborative Project, intitulada “Estado das Meninas e Mulheres em STEM”, a qual mostra que enquanto as profissionais femininas formadas em ciências sociais, biologia e psicologia atuam em peso nesses mercados, na ciência da computação e áreas correlatas elas ocupam somente 20% dos cargos.

Contudo, apesar dos números negativos, tem muita gente interessada em mudar esse cenário. E até já existem lugares que levam bem a sério um levantamento da Organização das Nações Unidas (ONU) que, por meio da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ratificou as vantagens em se contar com a presença feminina nos negócios, sobretudo em cargos executivos.

Uma dessas empresas é a brasileira Zetra, uma das primeiras fintechs do país responsável por desenvolver uma solução capaz de promover o bem-estar financeiro e empoderar as pessoas, através de seus salários. Prova disso é a recém-contratação de Maria Eugenia Mapelli para atuar como a nova head de Operação da SalaryFits, empresa spin-off da Zetra que oferece uma plataforma de benefícios para melhorar o bem-estar dos colaboradores.

Importante ressaltar que, no estudo da ONU em particular, que averiguou informações de 70 mil negócios em 13 países, mais de 60% das instituições que abraçaram a ideia de incentivo à igualdade de gênero constataram ganhos de lucro e produtividade, sendo que as receitas cresceram até 15%.

E na Zetra é assim: com seu quadro de colaboradores mantido, em média, 50% homem, 50% mulher – inclusive na TI –, elas têm contribuído sobremaneira com papéis e conquistas importantes, conforme explica Michele Melo, Gerente de Segurança da Informação e Qualidade da Zetra: “Por aqui, o tema diversidade e inclusão é discutido com frequência porque sabemos que se trata de uma pauta essencial para buscar possibilidades, mantendo-nos sempre mais bem posicionados para as tomadas de decisão”.

Porém, na visão dela, como o déficit das mulheres em tecnologia é bem grande, a alternativa encontrada, para atrair e reter colaboradoras, é criar programas específicos em termos de igualdade de gênero. “Neste sentido, a inclusão de mulheres não é um assunto que fica preso só no setor de Recursos Humanos. Pelo contrário: conversamos a respeito do tema em todos os níveis da organização”.

A profissional Lorena Stephanie de Melo Pacheco, Gerente de Suporte há 1 ano na Zetra, por exemplo, tem uma agenda bem cheia. Ela coordena uma equipe formada por cerca de 50 colaboradores e é seu dever dimensionar a performance do time, em termos qualitativos e quantitativos, garantindo ao cliente um atendimento pontual e preciso todos os dias. Para isso, ela precisa estar, a cada momento, em um lugar diferente do Brasil, visitando os clientes, muitos deles homens. “Uma dessas visitas é feita ao alto comando da Marinha, que é soberanamente masculino, e eu mantenho uma relação de amizade salutar e respeitosa”.

No parecer de Cristiana Sardão Barreto, Presidente-Executiva da Zetra, que tem um papel de destaque na gestão dos negócios da empresa, toda essa consideração provém da cultura e suporte da equipe Zetra, que tem em mente que ter mulheres no ambiente de trabalho de TI é privilégio. “Além da chance de entregarmos soluções cada vez melhores e diversas aos nossos clientes”.

Contratação

Em todas as áreas, quanto mais alto o nível da pessoa, mais difícil é retê-la. E na área de tecnologia isso não é diferente. Portanto, na Zetra, para ter e manter figuras como a Lorena, há todo um processo de “conservação de personalidades”, como eles gostam de falar por lá, o qual se dá antes mesmo do processo seletivo, conforme explica Monique Silva Araujo, Gerente de Recursos Humanos da Zetra: “Primeiramente, nossa política interna está relacionada ao fato de contratar seres humanos e demitir preconceitos. Então, deixamos claro no momento da contratação os vários benefícios que oferecemos às mulheres, entre eles o principal é a equivalência de salário. Depois, vem a chance de conciliar a carreira com a vida pessoal e a certeza de oportunidades na liderança, entre outras razões. Fazemos questão de deixar bem compreensível que elas – e eles – têm um futuro na Zetra, com acesso à promoção de cargos e remunerações”.

O crescimento de carreira na empresa também é incentivado com palestras, programas de mentoring, workshops, debates e networking entre todo o time. “Porque aqui não estamos abrindo mão da figura masculina. Nós pensamos na complementaridade entre homem e mulher, por isso temos 50% para cada lado. Ambos os sexos são importantes e a igualdade de gênero é um dos pilares básicos e fundamentais dos programas de desenvolvimento sustentável e direitos humanos no mundo todo. É um pressuposto nosso se opor a todo tipo de discriminação e preconceito, para vivermos em uma sociedade mais justa e igualitária”.