Junto com o Dia das Mães e Natal, a Black Friday já se consolidou como um marco no calendário dos lojistas brasileiros. Para 2018, a expectativa é de que o varejo online cresça entre 17% e 20%, segundo a Rakuten Digital Commerce, quando comparado com o mesmo período do ano passado.
A companhia estima que o e-commerce deve faturar R$ 2,7 bilhões na data. “Com a definição do cenário político brasileiro, o otimismo criado se junta com a confiança maior do consumidor ao comprar pela internet. Além do aumento de uso das tecnologias antifraude, que proporcionam tranquilidade para o comprador e para o vendedor, as entregas estão cada vez mais rápidas e está mais fácil resolver problemas relacionados à compra, como produtos errados ou com defeito”, explica René Abe, Presidente e CEO da Rakuten Brasil.
Mesmo com a instabilidade econômica do país nos últimos anos, as compras durante a Black Friday continuam apresentando crescimento, tanto que é esperado um aumento de 6% no número de pedidos, que pode chegar a um total de 4,5 milhões em 2018. Já o ticket médio deve ser de R$ 602, o que representa uma alta de 7% em relação a 2017.
“Hoje, já está claro para os comerciantes que os consumidores passaram a aproveitar esta época para antecipar as compras de final de ano. Observando essa e outras tendências, os varejistas estão buscando aproveitar ainda mais o momento para liquidar seus inventários e conquistar mais clientes: os descontos estão deixando de ser usados em um único dia e se dividindo ao longo de toda da semana ou até do mês de novembro inteiro. Afinal, no Brasil não basta alcançar o consumidor – é preciso alcançá-lo primeiro, antes que faça a compra em outro lugar”, afirma Abe. “Essa movimentação no mercado é bastante benéfica para o consumidor, que tem acesso a uma diversidade de produtos com preço baixo por mais tempo”, completa o executivo.
Em relação às categorias, eletroeletrônicos e smartphones se mantêm como as mais buscadas pelos compradores. No entanto, a Rakuten Digital Commerce prevê que roupas e acessórios, calçados, cosméticos e livros também tenham destaque nas pesquisas por se configurarem como produtos de uso diário. Também estão entre as categorias mais desejadas produtos de casa e decoração, esportes e lazer, games e brinquedos.